Em greve, servidores da Suframa desmentem que não estejam liberando alimentos e remédios

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Junior Santos trabalha numa transportadora. Ele foi à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para liberar um carregamento de medicamentos. A pesar de ser atendido, ele reclama que a liberação da mercadoria está passando do prazo legal, que é de até 72 horas.

Mas segundo o servidor da autarquia, João Paulo Penhalosa, o procedimento não é o normal. Segundo ele, todo carregamento de alimentos e remédios é liberado imediatamente.

A equipe da Rede Tiradentes esteve no posto de fiscalização da Suframa, na Ceasa, zona Sul de Manaus. No local, várias carretas passam pelo crivo da fiscalização, mas, no momento, o trabalho estava sendo feito por funcionários da Secretaria de Estado da Fazendo (Sefaz-Am), que obedecem determinação judicial. Eles reclamam que não há balança e nem estrutura adequada para fazer as vistorias.

Os funcionários da Sefaz preferiram não gravar entrevista, mas apontaram inúmeras falhas na fiscalização. Segundo eles, os produtos não são vistoriados como deveriam. Faltam profissionais para descarregar as carretas e contabilizar os produtos nos canais onde a fiscalização é obrigatória.
A balança do posto de fiscalização nunca funcionou.

O trabalho acaba sendo feito por amostragem e apenas onde a vista do fiscal pode alcançar. Segundo o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ismael Bicharra filho, aliados à greve, os problemas também devem dificultar a vida do Comércio, nas principais datas comemorativas.

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