Eleição suplementar: candidatos a governador debatem, nesta tarde, UEA, Ciência e Tecnologia e assinam Carta em defesa da Universidade

Sete dos nove candidatos ao Governo do Amazonas nas eleições suplementares de 2017 participam, nesta quarta (19/07), de um debate com a comunidade universitária sobre a UEA e o sistema estadual de Ciência e Tecnologia.

Os candidatos foram convidados, também, a assinar a Carta em Defesa da UEA – documento que elenca 10 ações necessárias à manutenção e funcionamento da Universidade –, onde assumem o compromisso de realizar as ações até o final de seu mandato, em dezembro de 2018.

O debate, que acontece às 17h, no auditório da Escola Normal Superior  (ENS),   é uma ação do Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Amazonas SIND-UEA, como parte da campanha #UEAnãoVaiFechar.

A discussão terá três blocos de conversas. No primeiro, os candidatos apresentam seus planos de governo com enfoque nas questões da Universidade;no segundo respondem a perguntas da comunidade acadêmica; e no terceiro fazem considerações finais relacionadas aos itens da Carta em defesa da UEA, enviada nessa terça-feira (18) a todas as coligações.

Foi acordado com as assessorias dos candidatos que será proibido, durante o debate, “claque” uniformizada, entrada de bandeiras, cartazes, camisas de candidatos, batucada ou aparelhos sonoros e carro de som na área do estacionamento.

Os candidatos estarão sentados lado a lado, na seguinte disposição (da esquerda para a direita), conforme sorteio: Amazonino Mendes, Liliane Araújo, Marcelo Ramos (representando Eduardo Braga), Marcelo Serafim, Rebecca Garcia, Wilker Barrreto, Luiz Castro e José Ricardo Wendling. A ordem das falas nos blocos será sorteada na hora do evento.

 

Manutenção e Consolidação da UEA

 

A Carta em Defesa da UEA traz itens essenciais à manutenção e consolidação das atividades da Universidade, tais como: criação de alternativas para o financiamento sustentável da UEA; fortalecimento do sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação; criação de novo Estatuto; reativação do Conselho Curador da UEA; cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração; e também a garantia de pleitos eleitorais justos.

Para a presidente do SIND-UEA, Gimima Silva, o compromisso do futuro governador do Estado com a UEA é estratégico. “A UEA é, hoje, muito maior do que um discurso acalorado de que poderemos fechar as portas este ano. Ela tem a nobre missão de formar e qualificar as futuras gerações para garantir o desenvolvimento do Estado. Então este compromisso é fundamental  para resgatar as condições de funcionamento da UEA”, destacou, lembrando que a Universidade é um patrimônio vivo da sociedade amazonense e que daqui a algumas décadas “queremos estar melhores”.

  

Campanha #UEAnãoVaiFechar

A campanha de mobilização do SIND-UEA em defesa do funcionamento da Universidade iniciou na semana passada, dia 11 de julho, com o slogan #UEAnãoVaiFechar, sendo divulgado em todas as redes sociais e sites do Sindicato, dos professores e entidades estudantis.

Entre as ações realizadas na campanha o Sindicato também protocolou pedido de audiência com o governador do Estado David Almeida, que já foi agendada; e com o reitor Cleinaldo Costa que ainda não deu resposta. Além do pedido de audiência, a entidade solicitou da Reitoria informações como orçamento aprovado para UEA no período 2013-2017; despesas com pessoal e custeio e investimento do mesmo período, em relatório gerencial; orçamento executado do mesmo período 2013-2016; detalhamento dos investimentos realizados no período 2013-2016; Planos Diretores Anuais do período 2013-2017; e previsão de despesas e investimentos para 2017.

No ultimo sábado os membros da diretoria participaram de atividades na Praça da Polícia – Centro de Manaus -, junto ao Movimento Coletivo Popular Jaraqui. No evento a presidente, Gimima Silva, e outros professores se manifestaram ressaltando a situação de sucateamento das unidades, especialmente no interior; os cortes no orçamento; e a falta de transparência administrativa.No final do evento foi lido o manifesto “Por que a UEA não vai fechar”, ressaltando os indicadores positivos de qualidade no ensino, a manutenção do Conselho Curador e do Plano Diretor Anual, qualidade de gastos e transparência na aprovação das contas.

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