Educação: apesar dos altos índices de inadimplência, rede privada está otimista para ano letivo de 2018


– (imagem apenas ilustrativa) – Os pais que procurarem vagas nas unidades privadas de ensino devem se apressar pois, para muitas escolas, as matrículas foram iniciadas em novembro do ano passado, como detalha a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino do Amazonas (Sinepe), Elaine Saldanha.

“No mês de janeiro, as matrículas continuam abertas. O que nós temos visto das nossas associadas é que algumas sérias ainda tem e outras não têm vagas, mas a maioria das escolas possui vagas!”
Ela explica que a maioria das escolas não fez reajuste nos valores, como forma de manter os matriculados e atrair mais alunos, depois de uma enorme migração para rede pública em 2016 e 2017.
“As instituições, hoje, não têm como ter um reajuste fora ou além do que é permitido ou muito fora do padrão, porque as famílias estão muito apertadas, financeiramente falando. Então essa migração da escola particular para a pública tem ocorrido há dois três anos, embora este ano, nós tenhamos percebido que houve uma estabilização!

Ela também destaca os altos níveis de inadimplência que as escolas vêm sendo obrigadas a administrar, nos últimos anos.
“Esse ano de 2017 eu creio que tenha sido um dos piores anos na questão da inadimplência. Essa lei, conhecida como “lei do calote”, é uma coisa muito séria, porque tem inviabilizado o funcionamento desde as pequenas instituições às maiores instituições. Tem sido muito difícil trabalhar assim. Nós somo prestadores de serviço que podemos cobrar o aluno, mas não podemos disponibilizar a sua vaga, no momento em que há pais que pagam a primeira mensalidade da anuidade, mas não pagam de fevereiro até dezembro!”
O Sinepe orienta também para que os pais redobrem a atenção para a quantidade de escolas irregulares existentes em Manaus.

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