Eduardo Braga e Marcelo Ramos seguirão juntos, independentemente do resultado da eleição, mas evitam falar sobre 2018

Com discurso humilde, o candidato derrotado nas eleições suplementares, Eduardo Braga (PMDB), iniciou a coletiva de imprensa após o resultado das eleições agradecendo os votos e  desejando sorte ao candidato eleito. “Queremos, mais uma vez, agradecer os votos que tivemos, tanto na capital, como no Interior, e desejar ao Amazonino que ele possa fazer o melhor pelo Amazonas!”

Braga evitou falar de 2018 e disse não ter planos para agora. “A gente ainda nem ‘molhou o bico’! (risos). Acabamos de sair de uma eleição. Eu, agora, vou ficar um pouco com a minha família, com a Sandra e com as minhas filhas; sou senador da República, tenho que retomar minhas funções no Senado … e, depois a gente vê o futuro.” 

Apesar de confirmarem se serão candidatos em 2018, Eduardo Braga e Marcelo Ramos (PR) declararam que a aliança entre os dois permanece e que, qualquer decisão a ser tomada, será em comum acordo. 

(Marcelo Ramos) Ainda é muito cedo pra conversar sobre 2018, mas, certamente, o nosso projeto 2018 partirá de um diálogo em torno da aliança que nós construímos nessa, o que não quer dizer que essa aliança se configure na frente, mas, certamente, não há mais chance de nós não partirmos para um projeto de 2018 sem o diálogo em torno dessa aliança que nós construímos!”    

Destacaram o momento que vive a política no país a prova foi o número apontado na contagem dos votos nulos, brancos e da abstenção.

(Eduardo Braga) “Há de muito diferente, nessa eleição, o momento que vive o país e momento que vive o eleitor em relação à política. Tanto é que tivemos, entre abstenção, voto nulo e abstenção, quase 50% dos votos, o que mostra que, efetivamente, o Brasil quer um novo sistema, um novo modelo político, e o Brasil e o Amazonas demonstraram isso – essa é a primeira eleição que acontece em nível estadual pós-Lava jato e todas essas questões, e o povo deu essa demonstração!”

O senador Eduardo Braga encerrou dizendo que o partido não vai perseguir o governador eleito, mas vai cobrar o que for necessário cobrar. 

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