Durante velório, família da assistente social acusa PM de negligência

O cunhado de Thammyrys Alexandre, Henri Braga, afirma que os policiais militares que atuaram no atendimento da ocorrência que resultou na morte da assistente social, foram negligentes durante a ação policial.

No velório da jovem 26 anos, o clima era de muita revolta. Uma das tias de Tahmmyrys estava indignada com a morte da sobrinha.

“Ela era uma menina batalhadora, sorridente, que teve a vida ceifada por conta da irresponsabilidade de uns policiais que são mal preparados. A gente ligava e dizia que estava tendo assalto e eles não apareciam”, lamentou.

Segundo o Supervisor de Área da Policia Militar, Tenente George Bispo, o caso está sendo apurado para verificar se houve falha no procedimento de abordagem da ocorrência.

thamires

A família de Thammyrys também questionou uma suposta demora do SAMU ao local da ocorrência. “O Samu demorou 40 minutos para chegar e, quando chegou, vieram dois técnicos totalmente despreparados. Não mandaram enfermeiros”, completou o cunhado da vítima.

Mas o coordenador do SAMU, Ruy Abrahim, disse que o socorro médico chegou ao local do crime em poucos minutos.

Thammyrys Alexandre, de 26 anos, foi morta no fim da tarde desta quarta-feira (20), próximo a residência dela, no Conjunto Rio Xingu, no bairro da Compensa, quando saía de casa para ir para a colação de grau da irmã. Ela foi abordada por dois homens que fugiam da polícia, suspeitos de cometer arrastões na área da zona Oeste. Durante o confronto entre os bandidos e a polícia, a jovem foi atingida com um tiro no abdômen. Um menor foi apreendido o outro conhecido como “Potinho”, está foragido. O sepultamento de Thammyrys está marcado para ser realizado nesta sexta-feira (22).

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