Os titulares da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas), António Stroski, e o diretor presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, negaram, nesta segunda-feira (14), que os órgão do meio Ambiente oficiais tenham travado propositalmente a liberação de licenças ambientais para projetos imobiliários em Manaus, como denunciaram o presidente da Associação das Empresas do Mercado imobiliário do Amazonas (ADEMI-AM), Albano Máximo, e o diretor da Comissão de Meio Ambiente da ADEMI, José Henrique.
Na semana passada, os dois informaram que, pelo menos 35 projetos estavam travados nos órgãos ambientais, deixando de gerar centenas de empregos em Manaus e atrasando dezenas de empreendimentos que já poderiam estar em obras na capital.
Em entrevista à Rede Tiradentes, o presidente do Ipaam e o diretor da Semmas garantiram que os processos estão tendo o andamento normal e os possíveis entraves são decorrentes da própria pandemia e da burocracia exigida em todos as esferas onde o assunto é tratado.
De acordo com eles, apenas este ano, já foram liberados cerca de 71 projetos, 20 deles novos.
Segundo o secretário da Semmas, Antônio Stroski, outro fator seria a redução do número de funcionários, que foram demitidos por conta da mudança da administração, o que afetou inclusive o quadro da Analistas Ambientais, em prejuízo ao desempenho dos dois órgãos.
Ele garante, porém, que a análise dos 35 projetos a que se referiram os representantes da Ademi está em andamento e que os órgãos ambientais estão fazendo o possível para agilizar todos os pedidos que chegam tanto a um quanto a outro.
Stroski explica, ainda, que a demora na liberação é pela complexidade e enrijecimento da legislação. Conforme ele, alguns processos precisam dos pareceres de até cinco gerências.
O secretário garantiu que todas as providências para agilizar as liberações estão sendo tomadas, para que nem 0s interessados, nem os órgãos nem o Meio Ambiente sofram qualquer prejuízo.
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