Custo Amazônico: uma grande conquista durante a discussão da matriz orçamentária do Conif para 2020

– (foto: Divulgação Conif) – Presentes à reunião do Conselho Nacional dos Institutos Federais de Educação (CONIF), na última quinta-feira, (13/6), reitores e pró-reitores de diversas regiões do país, entre eles o reitor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) professor Antonio Venâncio Castelo Branco e a pró-reitora de planejamento e administração do (IFAM) professora Josiane Faraco Andrade Rocha, discutiram sobre a matriz orçamentária (CONIF) para o ano de 2020.

Ano após ano, a matriz é discutida e formulada com o intuito de estabelecer parâmetros para que os Instituto Federais (IF’s) sejam atendidos em suas demandas financeiras. Porém este ano, pela primeira vez, os IF’s da Região Norte conseguiram que fosse incluído na matriz orçamentária o “custo amazônico”, uma reivindicação antiga dos IF’s da Região.

Em várias oportunidades, o custo amazônico foi mencionado e discutido com outras instituições e autoridades, “tratar os diferentes como diferentes” essa é a fala do reitor do (IFAM) professor Antonio Venâncio Castelo Branco à Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

Confira: em: http://bit.ly/Reitor_do_IFAM_na_Cimissão_da_Amazônia

Na oportunidade, o reitor do (IFAM) falou sobre os desafios de levar educação de qualidade referenciada aos municípios do Interior do Estado do Amazonas “possuímos campus que ficam a mais de mil (1000) quilômetros de distância da reitoria, campus que ficam a aproximadamente quinze (15) dias de barco que não têm acesso por via terrestre e que são a única referência de educação nesses municípios” disse.

Segundo o reitor do IFAM, o chamado custo amazônico aumenta em cerca de 20% os custos na área de construção civil, e, por esse motivo aplicar um orçamento que leva em conta as especificidades de uma região como a amazônica é imprescindível para manter a qualidade do ensino.

Dinheiro aplicado em educação não é gasto, é investimento, o IFAM sempre procurou disponibilizar cursos que estivessem em acordo com os arranjos produtivos locais, possibilitando que os alunos permaneçam em suas regiões de origem. aplicando o conhecimento adquirido no (IFAM) em seu dia a dia, propiciando o desenvolvimento regional e o aumento na qualidade de vida no meio em que vive.

Com um orçamento que leve em conta as especificidades da região os IF’s poderão ofertar mais vagas de cursos que beneficiem os alunos da região da forma mais adequada e objetiva gerando êxito e não êxodo da região amazônica.

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