Vencedor do 7º Concurso de Roteiros do Am Film Festival procura atores profissionais e amadores para teste de elenco

06/03/13 – Cerca de 40 vagas estão abertas para atores profissionais e não-atores, que estejam interessados em participar do curta-metragem Strip Solidão. O roteiro do filme, de autoria de Flávia Abtibol, foi o vencedor do 7º Concurso de Roteiro do Amazonas Film Festival.

O filme está em fase de produção e será rodado no final do mês de abril. Profissionais conhecidos do cinema nacional, como o Diretor de Som Márcio Câmara (“Deus é brasileiro”, “Lavoura Arcaica”, “O homem do ano”, “Elvis e Madona”, etc) e o Diretor de Fotografia Emerson Bueno (“400 contra 1”) também integram o curta, que tem Roteiro, Direção e Produção executiva de Flávia Abtibol, Direção de Arte de Kasmin Carnevali, Produção de Jalna Gordiano, dentre outros.

Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição e mandar fotos de corpo e de rosto para o e-mail [email protected] , até o próximo dia 12 de março. Os papeis principais e coadjuvantes terão cachês. Já os figurantes receberão apenas ajuda de custo.

Perfis dos personagens

Luana (prostituta) – Mulher morena, entre 20 e 30 anos (aparência), cabelos longos e negros.

Téo (marítimo) – Homem de pele clara, entre 30 e 40 anos (aparência), magro, cabelos castanhos.

Travesti – Travesti entre 20 e 40 anos, moreno, alto, corpo atlético.

Mulher – mulher sem biótipo definido, entre 20 e 30 anos.

Strippers – Mulheres de todas as idades e tipos físicos, que saibam dançar.

Figurantes – aproximadamente 40 pessoas, entre homens e mulheres, de todos os tipos físicos e idades.

Sobre o filme

O filme “Strip Solidão” é uma livre transposição do mito das Amazonas para os dias atuais. Na trama, as mitológicas guerreiras são simbolizadas pelas prostitutas que habitam as boates da área portuária de Manaus, local habitado por uma atmosfera ora grotesca, ora bela, e por uma dilacerante solidão.

A trama, pontuada por esperança e desilusão, tem como personagens principais a prostituta Luana, o marítimo Téo e um cineasta estreante. Juntos, os três personagens simbolizam a gênese do mito das Amazonas: Luana é a própria índia guerreira, o marítimo Téo simboliza o navegador espanhol Francisco de Orellana e o cineasta representa Frei Gaspar de Carvajal, responsável pelo relato de viagem que deu origem ao mito que perdura até hoje.

Este é o primeiro curta de uma trilogia que a jornalista e realizadora audiovisual pretende desenvolver em Manaus, intitulada “Tríade do Descobrimento”. Este primeiro irá enfocar a história sob a ótica da prostituta, o segundo será a versão do marítimo, e o terceiro, o relato contado pelas lentes do cineasta. Cada película terá até 15 minutos de duração.

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