Crise no sistema prisional: após massacre que deixou 15 mortos no Compaj, no domingo, mais 21 mortes são confirmadas, nesta segunda-feira, em presídios de Manaus

Mortes anunciadas: após a briga que deixou 15 mortos, nesse domingo (26), no complexo penitenciário Anísio Jobim (Compaj), nO km 8 da BR 174, mais 21 mortes foram registradas, nesta segunda-feira (27), em unidades do sistema prisional do Amazonas.

As mortes violentas, resultantes da guerra entre fações criminosas que ocorrem agora dentro dos presídios da capital, após um suposto “racha” entre suas lideranças no Estado, abrem uma crise no sistema.

Segundo dados obtidos com o Batalhão de Guardas, foram constatadas um óbito no Compaj, 6 na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), 6 no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), 8 no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), todos no setor de presídios, na rodovia federal.

De acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML) confirmadas pela Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), as mortes começaram ainda de madrugada, quando três corpos foram encontrados enforcados – um no IPAT, outro no CDPM e mais um na UPP. Após a confirmação, o IML foi acionado para o resgate dos corpos.

A sequência de mortes chegou a ser anunciada pelas facções, por meio de redes sociais.

De acordo com a Seap, no momento, “a situação estaria controlada e os presos estão nas suas celas.

O governo informou que o Grupo de Intervenção Prisional (GIP), a Companhia do Batalhão de Choque da Polícia Militar estão nas unidades fazendo uma revista e recontagem de presos.

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