Coronel David Brandão deixa comando da PM e abre nova crise na segurança pública do Amazonas

O coronel David Brandão deixa o comando da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) num momento crítico para a Segurança Pública do Estado, em meio a tiroteios, execuções, decapitações e esquartejamentos atribuídos a uma guerra entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas, que assusta a população e deixa o cidadão refém.

Na primeira declaração depois de pedir ao governador Amazonino Mendes para deixar o comando da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), o coronel David Brandão não deixou claros os motivos que o levaram a tomar a decisão.

“São mais de 8,8 mil policiais militares promovidos – um regate que nós fizemos, com promoções já atrasadas desde 2014. Nestes nove meses do governador Amazonino Mendes, são mais de 6,3 mil promoções; a data-base, que também conseguimos fazer ser cumprida; o aumento do auxílio-moradia do nosso efetivo do Interior  e também da nossa alimentação; as novas viaturas que recebemos    e, além disso, as promoções de todo o nosso efetivo, com a promoção de vários coronéis, também – hoje o leque é bem maior para que se possa escolher.”

A declaração foi dada momentos depois da solenidade em homenagem a ao primeiro presidente da província do Amazonas, Tenreiro Aranha, no Centro de Manaus. David Brandão, que estava no posto desde o governo José Melo, aproveitou para destacar os pontos que avalia positivos durante o período que esteve à frente da PM-AM.

Segundo o oficial, a maior dificuldade foi atravessar três governos. “Nós passamos por três governos, um caso inédito em todo o país, Mesmo assim, o ganho que a Polícia Militar teve veio de um acumulado de mais de quatro anos.”

Sobre um possível desentendimento com o secretário extraordinário, coronel Walter Cruz, David Brandão preferiu não se pronunciar.

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