Conselho Regional de Educação Física promove campanha contra uso de anabolizantes

A campanha conta com cartazes e folders explicativos sobre os efeitos colaterais dos anabolizantes que tem feito vítimas em todo o mundo. No Brasil, o uso dos produtos já causou a morte de muita  gente, e outras ficaram com graves sequelas. No Amazonas cerca de 400 serão alvo da campanha. Segundo o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (CREF8), Jean Carlo Azevedo, um dos objetivos da campanha é desmistificar o uso de esteróides anabolizantes, já que muitos usuários acabam indicando para outras pessoas, ressaltando apenas os falsos “benefícios”.

“É preciso salientar que é possível ganhar massa muscular apenas com exercício físico e alimentação adequada. Tudo isso de forma saudável e com muitos benefícios ao organismo”, disse.

Apesar de parecer uma alternativa fácil e rápida de aumentar a musculatura, o consumo indiscriminado deste tipo de produto, sem orientação médica, pode aumentar o risco de problemas no coração, distúrbios no fígado, infarto, derrame e até mesmo câncer. Jean Carlo explica que o papel do profissional de educação física é essencial na orientação dos alunos que se arriscam para obter resultados mais rápidos.

“Recebemos denúncias de pessoas relatando situações desse tipo. Todos os casos que recebemos são encaminhados à Vigilância Sanitária ou até mesmo à polícia se for o caso”, informou Azevedo.

O presidente do CREF8 ainda enfatiza que na hora de escolher uma academia é necessário verificar se o local possui registro no conselho e professores habilitados para exercer a profissão.

Nas campanhas promovidas pelo Conselho, há cerca de cinco anos as pessoas também são orientadas a denunciarem a comercialização de anabolizantes e outras substâncias irregulares em academias, centros esportivos e estabelecimentos do gênero.

Para realizar uma denúncia ao Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região, basta encaminhar o máximo de informações através do e-mail [email protected] ou dos telefones (92) 3234-8234 e 3234-8324. É garantido o sigilo do denunciante.

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