Como namorados, Mateus Solano e Paolla Oliveira se reencontram no cinema

No filme, Solano é Vitor e Paolla, Alice: juntos na luta contra o crime

Ver Mateus Solano e Paolla Oliveira juntos em cena é imediatamente lembrar-se de “Amor à vida” (2013). Na novela, ele interpretou o afetado vilão Félix, irmão de Paloma, a mocinha da trama feita por ela, com quem vivia uma relação de inveja e conflitos. Agora, nas telonas, os dois estão do mesmo lado, no combate ao contrabando e ao tráfico de drogas na fronteira Brasil-Paraguai. No filme “Em nome da lei”, em cartaz em aproximadamente 400 salas de cinema pelo país, Solano é Vitor, um jovem juiz disposto a acabar com o crime organizado e prender o mafioso Gomez (Chico Diaz). Ele conta com a colaboração da jovem procuradora de Justiça Alice (Paolla) e da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão).

— Foi muito bom esse reencontro. Entrei no set ainda me sentindo um pouco irmã do Mateus, e ele lá, fazendo o Vitor, seriíssimo. Eu me perguntava: “Meu Deus, cadê o Félix da novela?” — brinca Paolla.

No longa-metragem, o envolvimento dos dois personagens ultrapassa o profissional e chega ao setor amoroso.

— Vitor e Alice se encontram e se relacionam por causa do desejo de justiça e de fragilidades dos dois. O primeiro beijo acontece depois que ele leva uma cusparada na cara, de um bandido; ela também quer se mostrar forte em meio a tantos homens — explica Mateus, que curiosamente também vive um homem da lei na novela “Liberdade, liberdade”: — Só que Vitor é um homem justo e um pouco vaidoso, já Rubião é um belo de um oportunista.

O roteiro do thriller, do diretor Sergio Rezende, é livremente inspirado na história de vida do juiz Odilon de Oliveira.

— Ele botou pra quebrar no Mato Grosso do Sul há quase 20 anos, e desde então vive sob escolta policial 24 horas por dia — conta Sergio, admirado.

 

 

Gustavo Nader em cena com Chico Diaz e Eduardo Galvão
Gustavo Nader em cena com Chico Diaz e Eduardo Galvão Foto: Elis Regina Nogueira/Divulgação

 Um pouco de humor em meio à tensão

Em meio às sequenciais cenas de tensão de “Em nome da lei”, um personagem surge como um respiro no filme. Toda vez que Zezé aparece, a plateia do cinema vem abaixo. Com jeitinho de nerd, o oficial de justiça adora fazer uma piadinha quando apresenta as ordens de prisão expedidas pelo juiz Vitor. Numa das situações, ele chega a cantarolar baixinho o famoso “Tchê tchê rê rê tchê tchê” do sertanejo Gusttavo Lima.

— Eu adoro fazer personagens inusitados. A comédia é um traço do meu trabalho como ator. Zezé vive sob pressão, perdeu um irmão para o crime, e acho que o humor o ajudou a sobreviver. É um homem comum, aparentemente sem importância, que acaba surpreendendo — diz Gustavo Nader, intérprete do personagem, que também pode ser visto na TV, na radionovela de “Êta mundo bom!”.

O roteirista e diretor Sergio Rezende diz que Zezé foi inspirado nos personagens cômicos dos filmes de faroeste a que assistiu na vida.

— Sabe o xerife bêbado? Zezé é essa figura, apesar de não beber (risos). Curioso é que todo tipo de público reage da mesma forma na última aparição dele: bate palmas e gargalha. Seja rico ou pobre, culto ou iletrado, o espectador se emociona de maneira idêntica — atesta.

 

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