CMM recebe presidente da CDL para falar sobre reabertura do comércio em Manaus              

– (fotos: CDL Manaus e Robervaldo Rocha – Dircom/CMM) – “Tivemos uma queda, saindo de R$ 591 milhões para R$ 390 milhões, é muita perda, e nossa preocupação é evitar uma queda mais brusca na arrecadação entre os meses de junho e julho, o que ocasionaria mais lojas fechadas e mais desemprego” explicou.

A declaração é do presidente do Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-M), Ralph Assayag, convidado para participar, nessa quarta-feira (27/5), da sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde falou sobre a possibilidade da reabertura do comércio na capital no início do mês de junho.

O empresário esteve na tribuna da CMM a pedido do vereador Marcel Alexandre (Podemos) que enfatizou a importância de discutir o assunto.

“Temos que debater este assunto, saber as estratégias para a abertura do comércio e obter informações sobre os efeitos econômicos causados pela covid-19”, disse.

Ralph Assayag ainda apresentou dados sobre o número de lojas fechadas definitivamente e número de desempregados por conta da pandemia. De acordo com ele, Manaus tem, ao todo, cerca de 360 mil lojas, destas 29 mil fecharam durante a pandemia. Outras 1500 fecharam as portas definitivamente, o que ocasionou a demissão de 30 mil pessoas.

“Esses dados são alarmantes, não temos condições de olhar para esses números e não começar a criar estratégias e planos de ação para evitar que mais empresários sejam prejudicados, porque isso prejudicaria consequentemente os trabalhadores que ficariam sem seu sustento”, argumentou.

Segundo Assayag, o comércio teve queda na arrecadação de 40% e essa é uma grande preocupação. “Tivemos uma queda, saindo de R$ 591 milhões para R$ 390 milhões, é muito perda, e nossa preocupação é evitar uma queda mais brusca na arrecadação entre os meses de junho e julho, o que ocasionaria mais lojas fechadas e mais desemprego” explicou.

Ralph Assayag detalhou que a abertura do comércio vai ser de forma gradual e por etapas. “Eu estou lutando para minimizar a crise econômica e o desemprego, vou ficar feliz se um ou dois comércios abrirem, aí veremos como será o processo e como todos vão se comportar. É claro que vamos exigir todas as medidas de segurança, como uso obrigatório de máscaras, uso frequente do álcool em gel, quantidade de pessoas que vão entrar na loja, tudo isso terá que ser respeitado e vamos exigir isso para evitar um novo pico da doença”, disse.

Questionado sobre o aumento no preço de muitos produtos pós-pandemia, Ralph Assayag explicou que é preciso entender todo o processo. “Nós questionamos o aumento no preço de certos produtos nas lojas e supermercados, mas temos que analisar um todo. Às vezes o produto sobe de preço na distribuidora, o que faz aumentar no preço final, e o consumidor é prejudicado, mas o comerciante também é prejudicado, porque tem que arcar com o aumento, por isso, temos que analisar o todo”, explicou.

 

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