– (Silas  com o técnico Valmar -foto: arquivo pessoal) – )O atleta Silas dos Santos Silva, de 25 anos, será o representante do Amazonas no 36° Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que acontece em setembro, em Recife-PE.

Silas, que é instrutor e professor da modalidade, foi o terceiro colocado – medalha de bronze – na 12ª Copa América de Taekwondo, realizada no Interior de São Paulo. A competição foi classificatória para o campeonato brasileiro. O jovem e atletas de outros estados, acabam de ser convidados pela Liga Nacional de Taekwondo para o campeonato em Pernambuco.

O atleta, que há poucos meses fez o 45º curso de qualificação de instrutor e professor em São Paulo, está “correndo atrás” de patrocínio para representar o Amazonas em Recife.

Apoio – um drama

Segundo Silas, ele recebe ajuda da própria academia onde treina, do próprio pai, que também é praticante do Taekwondo, e, eventualmente, do vereador Marcelo Alexandre, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde trabalha.

Conforme o atleta, somente o pessoal do Jiu-Jitsu e do Futebol recebem algum apoio das secretarias de esportes do Estado e do município.

Silas, que participa de Jogos Abertos e Regionais desde 2011, e de campeonatos brasileiros, foi campeão em 2016 e, apesar dos esforços dele e do próprio pai, praticar Taekwondo e viver do esporte é muito difícil no Brasil.

Faixa preta 3º Dan na modalidade, categoria até 80 Kg, Silas lutou três vezes na competição em São Paulo. No primeiro combate, contra um atleta do Chile ele venceu, mas perdeu a terceira luta para um atleta de São José dos Campos. O colega dele, Wanderley Santos, faixa preta 1º Dan, de 44 anos categoria máster – até 65 kg, foi campeão em ‘poomsae’ e luta individual. “É um tipo um katá de Karatê, que, no Taekwondo, é chamado de poomsae”, explica.

Silas é acompanhado pelo técnico Mestre Valmar Fernandes. Ele começou a treinar com apenas 4 anos de idade e diz que sempre gostou muito dos filmes  de  Bruce Lee, lutados, ator e filósofo  norte-americano que fez muito sucesso no cinema, quando os ocidentais se encantaram com os golpes e saltos e descobriram os benefícios das artes marciais.

Para Silas, Bruce Lee foi sua inspiração. “Aí, meu pai me colocou em uma academia de Taekwondo. No ano de 2007, eu peguei faixa preta. Eu tinha 12 anos de idade!”, festeja.

Apesar de ter saído da adolescência há pouco tempo, Silas já é pai e faz questão de dizer o nome do filho – Luiz Henrique – que pretende criar na prática esportiva. A esposa de Silas, Natália Carolina Brito de Souza, de 22 anos, é faixa amarela da modalidade. “Somos unidos também pelo esporte”, finaliza.