A campanha de combate às queimadas “Diga não ao fogo – Você também é responsável”, está desde o último dia 7 de novembro no município de Manicoré, Sul do Amazonas. O município de 53 mil habitantes tem o 4° maior número de focos de queimadas na região.
A campanha do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM) vem sendo promovida, desde julho deste ano. Em Manicoré, as ações encerram nesta sexta-feira (11).
A equipe de educação ambiental do IPAAM esteve realizando ações educativas nas áreas rurais de Manicoré, nas comunidades de Santa Rita e Igarapezinho e também na área urbana do município, onde os analistas ambientais ministraram palestras em escolas para estudantes, moradores, professores e líderes comunitários da região.
O objetivo das ações promovidas é sensibilizar a população quanto aos riscos à saúde e impactos ambientais causados pelas queimadas.
Palestra para alunos
Os analistas ambientais Vandete Rocha e Paulo Libeck ainda realizaram uma palestra educativa na quadra Marta Ferreira na área urbana de Manicoré. O tema palestrado foi “A prevenção e o combate contra as queimadas”, realizado pelo IPAAM para os alunos do curso Técnico em Meio Ambiente, do Centro de Tecnologia do Amazonas (CETAM).
Números e parceiros
A gerência de educação ambiental do IPAAM já esteve em 23 municípios amazonenses promovendo ações contra as queimadas e, segundo a gerente de educação ambiental, Therezinha Melo, a estimativa é beneficiar com campanha cerca de 30 mil pessoas.
As ações educativas fazem parte do Plano de Prevenção, Controle e Combate às Queimadas no Amazonas, do qual participam também Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Batalhão de Incêndios Florestais, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil do Estado, secretarias municipais de meio ambiente, secretarias municipais de educação, Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Saúde (Susam) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).