Balsas que se envolveram em acidente no Rio Amazonas, em Itacoatiara, podem ter sido soltas propositalmente

A Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, apura as causas e responsabilidades pelo fato ocorrido na manhã da última quarta-feira (3), em frente à cidade de Itacoatiara, no Rio Amazonas, quando as espias que amarravam um comboio de cerca de 20 balsas se partiram, deixando as embarcações à deriva. A suspeita é de que não se trata de acidente, mas que as amarras podem ter sido cortadas.

De acordo com a Capitania, no mesmo dia, uma Lancha com Inspetores Navais da Agência Fluvial de Itacoatiara foi direcionada ao local, para o levantamento de dados e abertura do Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN), que visa apurar as causas e responsabilidades pelo ocorrido.

Segundo as informações recebidas no local, após se soltarem, as balsas se chocaram primeiro contra um pontão da empresa Hermasa e depois contra uma balsa de combustível da Empresa de Navegação Socorro Carvalho, que, no momento, fazia o abastecimento dos geradores de energia elétrica do município.

Com a colisão, a balsa da empresa Socorro Carvalho foi deslocada, atingindo três embarcações pequenas – voadeiras – e uma embarcação regional de transporte de carga. A embarcação regional naufragou e parte do óleo diesel que se encontrava nos seus tanques derramou no rio. As balsas foram resgatadas por rebocadores e o vazamento de óleo foi contido por uma equipe de proteção ambiental da Hermasa. O acidente não ocasionou em vítimas.

O resultados da apuração deve ser divulgado nos próximos 30 dias.

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