Avião anfíbio do Greenpeace fazia ‘rasante’ e ‘capotou’ ao tocar na água, afirmam testemunhas do acidente

O avião monomotor anfíbio caiu no início da tarde desta terça-feira (17), no arquipélago de Anavilhanas, nas proximidades de Novo Airão, município do Interior do Amazonas, na Região Metropolitana de Manaus, a cerca de três horas e meia da capital.

– Cessna Caravan 208, anfíbio (Foto: Erica Harrison/Greenpeace), semelhante ao que caiu nesta terça-feira, em Anavilhanas.

O comandante e proprietário do barco “Natal 7”, Raul de Paula, que ajudou a retirar as vítimas do avião, o acidente aconteceu na hora de ‘amerrissar’, que é o pouso na superfície da água. Segundo Raul, ao bater na água, o avião ‘capotou’, ficando de barriga para o ar.

O comandante disse, ainda, que os homens do barco dele tiveram de virar o avião para resgatar a única vítima que tinha ficado presa dentro da aeronave, mas, quando conseguiram retirá-la, ela já tinha se afogado

O professor da rede estadual de ensino Edmilson da Silva, que viajava no “Natal 7”, também viu como tudo aconteceu. Segundo ele, a aeronave tentou dar um ‘rasante’.

“Estavam fazendo um passeio sobre a floresta e aí, foram dar um ‘rasante’ e, ao tocar no rio, o avião foi ‘de perna pra cima!”, afirmou.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), 4 pessoas foram resgatadas com vida. A vítima fatal foi sueca de 29 anos, que viajava na poltrona da frente. O corpo dela foi trazido pelo “Natal 7” -, para Manaus.

 

Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII) foi ao local para apurar as causas do acidente.

 

Em Nota, o Greenpeace informou que está “concentrando todos os nossos esforços em prestar assistência às vítimas e suas famílias e também em colaborar com os órgãos competentes que estão investigando o fato.”

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *