Avenida que estava interditada após desabamento de terra no Parque 10, é liberada pela Prefeitura

Devido ao deslizamento de terra em uma obra particular, que aconteceu na quinta-feira (08), e causou a morte de um operário, identificado como Manoel Moreira Alcântara, de 39 anos, o trânsito na Avenida Maneca Marques, no Parque Dez, que estava interditada para reparos emergenciais, foi liberada pela Prefeitura de Manaus, às 18h30 de ontem (09).

A interdição da via provocou lentidão no trânsito durante a última sexta. Órgãos municipais realizaram uma intervenção em caráter emergencial para que os deslizamentos não tomassem outras partes do calçamento e da via. A informação é da Prefeitura. A Polícia Civil (PC) disse que vai investigar a responsabilidade criminal, enquanto a Prefeitura vai solicitar o ressarcimento de todo material e uso dos equipamentos que prestam serviços no local.

O deslizamento vitimou também o carpinteiro Raimundo Vieira da Silva, 37, que foi socorrido e levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Hospital 28 de Agosto e apresenta o quadro estável.

Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil vai mover ação após desabamento de obra no Parque 10

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Apesar de o município garantir o embargo da obra por oferecer riscos aos operários, o serviço estava sendo executado normalmente, mesmo sob condições precárias de insalubridade e sem nenhuma fiscalização.

O presidente do Sindicato da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio, afirmou que existem 20 obras irregulares sendo realizadas na cidade, e oferecem perigo ao trabalhador.

De acordo com o Superintendente da Secretaria Municipal de Infra Estrutura, Orlando Holanda, após a tragédia os proprietários da obra serão responsabilizados e terão a construção do empreendimento comercial suspensa por prazo indeterminado, até que a polícia apure as causas da tragédia.

Segundo o Sindicato da Construção Civil, somente este ano, 10 trabalhadores morreram nos canteiros de obras de construções espalhadas pela cidade. Segundo o sindicato, muitas das mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse o comprometimento das autoridades na fiscalização dos empreendimentos.

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