Aterro sanitário ilegal: licença usada pela Marquise pode ser fraude

Empresa que coleta lixo em Manaus constrói aterro sanitário com licença expedida para recuperação de ramal

A Construtora Marquise, que atua em Manaus há mais de 20 anos, na coleta de lixo, construiu no quilômetro 13 da BR 174, Ramal Itaúba, um aterro sanitário ilegal.

A licença ambiental expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), foi apenas para recuperação de um ramal que dá acesso ao aterro sanitário.

Os moradores do Ramal Itaúba estão preocupados com os estragos ambientais que o aterro sanitário causará quando entrar em operação. Há ameaças de contaminação  do Igarapé do Leão e dos balneários que ficam nas proximidades da Comunidade Efigênio Sales.

A Marquise não fez os estudos geológicos necessários para implantação do projeto, aproveitando-se de uma licença para uma finalidade diferente do objeto.

O acesso ao aterro sanitário está suspenso em razão de duas ações judiciais em trâmites na 9ª Vara Cível da Capital. Os empresários Nelson Falcão e Rodolfo Benigno denunciaram que a Marquise Ambiental invadiu a propriedade deles para fazer o acesso ao aterro ilegal.

O Ministério Público precisa investigar essa fraude.

LICENÇA MARQUISE

Com a licença ambiental acima, expedida para recuperar um ramal, a Construtora Marquise construiu um aterro sanitário que ameaça mananciais, igarapés e balneários na BR 174.

 

Um comentário para “Aterro sanitário ilegal: licença usada pela Marquise pode ser fraude

  1. Edivar disse:

    Pode fiscalizar que vão encontrar muita coisa errada, olhos d’Água aterrados, árvores enterradas e muitas falcatruas escondidas. Audiência pública sem moradores da região, lotaram um ônibus no dia da audiência com moradores do rio piorini, esses moradores receberam uma verba pra fazer figuração, sem contar que servidores de secretaria de meio ambiente do estado elaboraram projetos.

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