Atentado contra Ana Hickmann: Polícia Civil pede pelo arquivamento do processo

‘Pelas provas, a polícia acredita que Rodrigo, fã da apresentadora, queria matá-la’, diz delegado

Vinte e sete dias após Ana Hickmann ser feita refém por um fã em um hotel de Belo Horizonte, a Polícia Civil de Minas Gerais pediu o arquivamento do processo, nesta sexta-feira (17). Na tentativa de homicídio, Rodrigo de Pádua, admirador da apresentadora, acabou morto por Gustavo Corrêa, cunhado da artista, durante luta corporal. Giovanna Oliveira, mulher de Gustavo, foi baleada duas vezes e ficou internada até o último dia 2. Um dos projéteis segue alojado na perna da assessora.

Agora, o inquérito deve ser encaminhado à Justiça na próxima segunda-feira. Em seguida, o Ministério Público vai avaliar o processo e junto com a Justiça decidir se o caso será ou não arquivado. Segundo Flávio Grossi, delegado do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) daquela capital, o jovem tinha, sim, intenção de assassinato. “Falar objetivamente que ele queria matá-la é um pouco ousado, mas pelas provas a polícia acredita que sim”, afirmou.

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Também foi realizada uma perícia no pen drive de Rodrigo. O objeto foi encontrado no quarto do admirador de Ana, que apresentou sintomas de stress pós-traumático. O laudo atestou que o jovem de 30 anos pesquisou sobre o uso de detectores de metais em hotéis e se uma arma de calibre 22 era ou não mortal. “Rodrigo escolheu uma munição mais lesiva que uma munição comum”, explicou à imprensa. Na época do crime, Grossi já havia dito que o irmão de Alexandre Corrêa agiu em legítima defesa. Já a família do fã de Ana pediu justiça alegando que o rapaz não era um assassino.

Caso Ana Hickmann: segundo perícia, Rodrigo de Pádua pesquisou na internet se uma arma calibre 22 era ou não mortal e buscou informações sobre o uso de detectores de metal em um hotel

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