Atenção básica: hipertensos e diabéticos terão acompanhamento domiciliar

Agentes comunitários de saúde já podem realizar o acompanhamento domiciliar de mais de cinco milhões de hipertensos e diabéticos em todo Brasil. O atendimento é possível graças à nova Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde que, entre outras medidas, valoriza a atuação dos agentes comunitários. Esses profissionais passam a ter mais atribuições, como medir pressão, glicemia e fazer curativos. A política também vai aumentar o número de equipes de saúde aptas a receber recursos federais. Segundo a coordenadora-geral de Gestão da Atenção Básica do Ministério da Saúde, Erica Rodrigues de Almeida, as novas regras vão aumentar a quantidade de profissionais para atender a população.

“Diversas ações na perspectiva de apoiar Estados e municípios na implementação das novas propostas das incorporações da PNAB já estão em curso. Incluem o apoio institucional aos municípios e estados, o apoio financeiro, um suporte financeiro aos municípios para anteder ao credenciamento das novas equipes de atenção básica. O Ministério da Saúde vai organizar, desenvolver e ofertar a qualificação aos agentes comunitários de saúde, num prazo máximo de cinco anos, para que eles estejam aptos a realizarem os procedimentos”.

O objetivo da nova política é ampliar o poder de resolver problemas na Atenção Básica que, atualmente, soluciona cerca de 80% das demandas de saúde da população, diminuindo a busca por atendimentos na rede de urgência e emergência. Hoje, 40% dos agentes comunitários de saúde já possuem qualificação como técnicos de enfermagem e estão aptos a realizar as novas funções. Os demais serão capacitados pelo Ministério da Saúde em um prazo máximo de cinco anos. Até lá, a expectativa é que todos os pacientes cadastrados passem a ter maior acompanhamento domiciliar.

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