Os policiais da viatura 6199 informaram que Jordan e o menor tentaram empreender fuga ao serem abordados pelos PMs, que solicitaram o apoio das guarnições da 9ª Cicom, na avenida Autaz Mirim, próximo ao shopping Grande Circular. O veículo utilizado pelos dois assaltantes é uma motocicleta Yamaha Factor 150 de cor branca e placa PHD-0203. Após serem presos, Jordan e o menor foram conduzidos ao 14º DIP para os procedimentos legais.
No 14º DIP, a vítima, identificada como Altair Silva da Cruz, 50 anos, reconheceu os infratores como os autores do roubo. Essa é a segunda vez, em um espaço de 13 dias, que Jordan Santos Vaz é preso por assalto utilizando motocicleta.
No último dia 17 (sexta-feira) de novembro, por volta das 21h, Jordan foi preso por policiais militares da 19ª Companhia Interativa Comunitária (19ª Cicom), após realizar um assalto a clientes no estacionamento do hipermercado DB Ponta Negra, na zona centro-oeste de Manaus. Jordan foi preso por PMs da viatura 6275 e conduzido ao 19º Distrito Integrado de Polícia (19º DIP) e indiciado para responder judicialmente pelo crime de roubo tentado, porém foi liberado pela Polícia Civil na madrugada do sábado (18/11) para responder em liberdade.
Jordan e um comparsa, que fugiu do local, conseguiram roubar o telefone celular de um dos clientes do DB Ponta Negra, quando este deixava o estabelecimento acompanhado de outro cliente do hipermercado. Durante o assalto, as vítimas reagiram e conseguiram imobilizar Jordan, fazendo com que o condutor da motocicleta entrasse em pânico e fugisse do local. Porém, antes de evadir-se do local, o motoqueiro jogou o celular roubado no chão, que foi encontrado por populares e entregue às vítimas do roubo.
As vítimas do assalto, que não quiseram se identificar por medo de represálias, informaram que os seguranças e vigilantes do hipermercado não fizeram absolutamente nada. “Os seguranças chegaram somente no final do tumulto, um pouco antes da viatura da PM chegar e queriam que nós soltássemos o homem. E nós dissemos que não iríamos soltá-lo até a PM chegar no local. Foram covardes. Eles viram toda a ocorrência e não se aproximaram para ajudar. Além disso, toda movimentação dentro do DB é monitorada por câmeras, então ficou clara a omissão dos seguranças e vigilantes”, desabafou uma das vítimas.