Arthur quer investigação policial rigorosa sobre vandalismo, durante greve de motoristas de ônibus

02/07/13 – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), pediu, nesta terça-feira (02/07), uma investigação rigorosa das polícias civil e militar, sobre o incêndio e a depredação de cerca de trinta ônibus do sistema e transporte coletivo, durante uma paralisação dos motoristas rodoviários da empresa Global Green Transportes, na tarde de ontem. O prefeito classificou o quebra-quebra como atos de terrorismo.

Pela manhã, no Terminal Cinco (T-5), na zona Leste de Manaus, onde foi dar início às obras de reforma do terminal, o prefeito sugeriu que o quebra-quebra foi planejado.

“Eu gostaria de saber o que houve, porque não é normal 150 pessoas – mais ou menos – saírem, todas sem blusa – se fosse uma sem blusa e outra com blusa, mas todas estavam sem blusa, armadas com picaretas em forma de cruz de ferro, quebrando indiscriminadamente os vidros dos ônibus, ameaçando os rodoviários, que tiveram de se esconder. Ou é uma organização terrorista que nasce aqui e precisa ser combatida, e logo, ou há alguma coisa política por trás e nós temos que ver isso p’ra valer, porque não é possível! As duas coisas são intoleráveis!”

O prefeito anunciou que está pedindo investigações que possam apontar os responsáveis. “É muito estranho o que aconteceu e eu estou pedindo à Polícia Civil e à Polícia Militar uma investigação muito séria, para nós apontarmos as raízes do que houve. Temos de ir às raízes, porque não foi normal o que aconteceu! Não foi uma explosão popular, assim, tipo, fizeram a greve e os populares revoltados, quebraram meia dizia de vidros. Não foi isso! Foi diferente. Popular revoltado quebra um vidro com a mão, com uma pedra, mas não com picareta, nem vai para o trabalho com uma picareta enorme – 1,5 metro – de ferro nem anda com material inflamável. Eles estavam com material inflamável. Eles saíram de casa p’ra fazer algo parecido com incendiar ônibus. Incendiaram ônibus de uma empresa que nem estava em greve – que era a Eucatur – e eles estavam invadindo a Global.”

Pela manhã, os motoristas da Global Green Transportes voltaram ao trabalho e os ônibus voltaram a circular normalmente, mas não descartam a possibilidade de nova paralisação, se os acordos assinados com a empresa não forem cumpridos.

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