Um artefato explosivo apreendido pela Polícia Civil (PC), durante operação que prendeu uma quadrilha, acabou gerando tumulto, na sede da Delegacia Geral (DG), nesta terça-feira (05). Foi preciso acionar o esquadrão anti bombas da Polícia Militar – o Grupo “Marte” para desarmar o artefato. Várias atividades tiveram de ser paralisadas nos arredores da DG e proximidades, para evitar risco às pessoas.
A avenida Pedro Teixeira, que passa em frente à DG, no bairro Dom Pedro, zona Centro Oeste de Manaus, foi interditada. O material foi removido de dentro da delegacia, pelo robô do Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos da PM-AM – o Grupo Marte, que teve de cruzar a pista movimentada. Motoristas desavisados entraram em pânico. Um motoqueiro acabou derrubando a moto no buraco, na tentativa de fugir.
O material supostamente explosivo foi levado para a lateral do Sambódromo. As aulas de aproximadamente 100 crianças e adolescentes do Liceu de Artes e Ofícios foram suspensas.
Cristiane Souto se apressou, para pegar o filho Matheus. Mãe e filho ficaram muito assustados com a situação.
Segundo a assessoria de imprensa da PC, o material foi levado para dentro da DG, pelos próprios policiais, após a prisão de uma quadrilha. De acordo com eles, o explosivo seria usado para abrir caixas eletrônicos.
Na mesma operação, também foram apreendidas armas de grosso calibre. Foi na hora de separar o material que se constatou que o artefato tinha grande poder ofensivo. Foi aí que o esquadrão anti bombas teve de ser chamado.
Foram mais de 2 horas de preparação da carga até a explosão do artefato. Depois da detonação, a avenida do samba, ao lado do sambódromo, voltou a ser liberada.
As autoridades da Segurança Pública só vão se manifestar sobre o assunto, nesta quarta feira (06), em coletiva de imprensa, na sede do órgão.