Após promessa de discussão sobre alternativas para reajuste salarial e manutenção da tarifa, motoristas de ônibus recuam da ameaça de nova paralisação

– (foto: Divulgação CMM) – A ameaça de greve do transporte público, prevista para o início da próxima semana, foi descartada nesta-sexta-feira (19). Foi após reunião com o prefeito em exercício, Marcos Rotta, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) e Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus (Sinetram), realizada na sede da Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seminf), zona Sul.

Durante a reunião, Rotta fez algumas ponderações em nome da população e lembrou que o transporte público da capital deve passar por transformações e, em breve, o prefeito Arthur Virgílio Neto deve anunciar um novo e moderno modal para a cidade. Rotta destacou, ainda, que, por enquanto, é necessário encontrar elementos para otimizar o sistema, como o retorno da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o Diesel, por parte do Governo do Estado.

“Nós tínhamos um indicativo de greve e tomamos a inciativa de convidar os representantes dos sindicatos. Tivemos uma longa conversa com o resultado positivo. Está descartada oficialmente a greve da próxima segunda-feira.”

O tesoureiro do sindicato dos rodoviários, Josildo de Oliveira, garantiu que não haverá paralisação do transporte público, na próxima segunda-feira (22/1).

“A greve está suspensa. Voltaremos a conversar para buscar o melhor para o trabalhador e também para a população.”

Segundo Oliveira, ficou acertada a busca de novas alternativas para que se chegue ao reajuste salarial da categoria e mantenha-se o valor da tarifa.

 

Determinação Judicial

O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11) já havia determinado que, caso os Rodoviários desejassem exercer o direito de greve, deveria manter em atividade pelo menos 70% dos trabalhadores nos horários de pico e 50% nos demais períodos.

A decisão é assinada pela presidente do Tribunal, desembargadora Eleonora de Souza Saunier tinha definido multa em caso de descumprimento da ordem judicial em R$ 100 mil por hora, além da configuração do crime de desobediência e ainda que o Sindicato da categoria se abstivesse de fazer qualquer tipo de movimento que impedisse a saída dos ônibus das garagens e motoristas e cobradores se mantivessem a uma distância mínima de 50 metros das garagens sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.

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