Após mais um atropelamento, Apeam vai à Justiça pedir passarela para acesso à escola da Polícia Militar, na Cidade Nova

Somente este ano, já é o quinto estudante da Escola Estadual Marcantonio Vilaça, situada na avenida Max Teixeira, na Cidade Nova, zona Norte da capital, atropelado. E o mais grave, na faixa de pedestres.

Dessa vez, a vítima foi um menino de 10 anos. O pai do estudante, que pediu para resguardar o nome dele e do filho, conta que o menino estava atravessando na faixa, na última sexta-feira (6), quando foi atingido por um motociclista que dirigia em alta velocidade.

O estudante teve as duas pernas quebradas e está internado no Hospital e Pronto-Socorro Infantil ‘Joãozinho’, na zona Leste de Manaus.

“O que os colegas dizem é que moto ia bater na coleguinha dele, ele empurrou ela e ficou no lugar e a moto acertou. Dizem os colegas que era um mototáxi, que estava com um ‘garupa’. ão sei qual é a marca da moto. Ainda não me passaram nada. Em relação aos procedimentos, ele fez uma cirurgia na perna, colocou um pino, o olho dele está inchado, mas, graças a Deus, ele está fora de perigo!”

Segundo informações de pais e estudantes, além de moradores, vários pedidos para a construção de uma passarela já foram protocolizados no órgão responsável pelo trânsito na capital. Entretanto, nada foi feito.

O presidente da Associação de Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitoza, anunciou que nesta segunda-feira (9), o corpo jurídico vai procurar o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Transito (Manaustrans) para  oficializar o pedido de construção de uma passarela no local. Caso o pedido não seja atendido, Gerson Feitosa afirma que vai à Justiça para tentar solucionar o problema.

” Eu espero que a prefeitura não vá esperar que se perca uma vida de um jovem. Ali na frente está aquela faixa de pedestres, na Max Teixeira, mas, a saída mais inteligente, tanto para o trânsito como para a segurança dos alunos é uma passarela, porque, sinal, só vai ajudar a congestionar ainda mais as vias de Manaus, que já são extremamente congestionadas; faixa de pedestres não oferece nenhum tipo de segurança para os pedestres que atravessam ali e a solução realmente é que se construa uma passarela de forma emergencial, ali!”

O condutor da motocicleta não foi identificado. O estudante não corre risco de morte.

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