Após divulgação de áudios considerados ofensivos, associação sai em defesa de delegados de polícia do Amazonas

Em mais um desdobramento da morte do sargento da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Costa, de 56 anos, assassinado a tiros na semana passada, durante tentativa de assalto a uma casa lotérica na zona Leste de Manaus, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Amazonas (ADEPOL-AM) e Sindicato dos Delegados de Polícia de Carreira do Estado do Amazonas (SINDEPOL) saíram em defesa, nesse sábado (22/6), dos seus associados – os delegados Paulo Roberto Sobral Martins e Thomaz Augusto Corrêa de Vasconcelos Dias – após divulgação de uma informação em um site, também nesse sábado, por meio de áudios que circularam principalmente em redes de WhatsApp e outras redes sociais. Os áudios são atribuídos a uma advogada que, de acordo com a entidade, teria desrespeitado as condutas éticas, morais e sociais, e, consequentemente denegrido as imagens dos dois profissionais da Polícia Civil.

Os áudios, conforme a Adepol, teriam sido resultantes da divulgação de uma foto “fake” sobre a suposta morte de um dos suspeitos da morte do sargento, liberados após audiência de custódia.

Confira:

NOTA DE DESAGRAVO

A Associação de Delegados de Polícia do Estado do Amazonas (ADEPOL-AM) e Sindicato dos Delegados de Polícia de Carreira do Estado do Amazonas (SINDEPOL) vêm a público desagravar os delegados Paulo Roberto Sobral Martins e Thomaz Augusto Corrêa de Vasconcelos Dias em razão da publicação de uma notícia no site Correio da Amazônia, neste sábado (22), que veicula áudios circulados em redes sociais feitos supostamente por uma advogada que, de forma irresponsável, desrespeitou as condutas éticas, morais e sociais dos excelentíssimos servidores.

As entidades não admitem que gravações postadas no referido site de notícias venham a denegrir a imagem dos renomados delegados que possuem extensos currículos na Polícia Civil do Amazonas e que sempre combateram, de forma extraordinária, o crime, baseado nos princípios da investigação e doutrina processual. A ADEPOL-AM e SINDEPOL ressaltam que não reconhecem a atuação da advogada, citada no site, e que supostamente foi a autora dos áudios ofensivos.

O fato se deu por conta da veiculação de uma foto em aplicativo de mensagem que noticiava a morte de um dos suspeitos do assassinato do sargento da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Costa, o que posteriormente ficou comprovada a falsa informação. Diante disso, a advogada fez uma suposta menção aos referidos delegados sobre suas condutas policiais. As entidades desconhecem tais declarações, o que, de fato, são contrárias ao posicionamento do restante da classe.

Por fim, a ADEPOL-AM e SINDEPOL ressaltam que as medidas necessárias e cabíveis serão tomadas em desfavor da suposta autora dos áudios, salientando, mais uma vez, que as entidades rechaçam qualquer tentativa de intimidação aos senhores delegados, que sempre foram destaques dentro da instituição, com as atividades aprovadas, principalmente, pela sociedade.

 

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