Após aprovação de CPI, Melo manda afastar diretoria da Afeam

Nesta terça-feira (22), o  governador em exercício Henrique Oliveira, assinou decreto que resolve afastar, preventivamente, dos respectivos cargos, a diretoria da Agência de Desenvolvimento e Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). A determinação é do governador do Amazonas, José Melo. O afastamento está sendo publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje.

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O decreto determina que o diretor-presidente Evandor Geber Filho, o diretor de Crédito, Marcos Paulo Araújo Vale, e o diretor de Administração, Finanças e Tecnologia, Arthur de Brito Alencar Cavalcante, sejam afastados até a conclusão da apuração, pelos órgaõs competentes, dos fatos relativos a suspeita de má aplicação de recursos públicos. Também designa o técnico de Arrecadação de Tributos Estaduais da Secretaria e de Estado de Fazenda (Sefaz), Alex Del Giglio para, sem prejuízo de suas atribuições, responder, até ulterior deliberação, pela presidência da Afeam.

CPI

Nove dos 24 deputados assinaram o requerimento que pediu abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suspeita de desvio de dinheiro público da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM). O pedido foi feito por deputados da base oposicionista, na Assembléia Legislativa do Estado (ALEAM), liderados pela deputada Alessandra Campelo (PMDB).

Os deputados Wanderley Dallas e Vicente Lopes, também assinaram o documento. Complementam a lista os deputados Luis Castro (REDE), Cabo Maciel (PR), José Ricardo e Sinésio Campos, ambos do PT; Platiny Soares (DEM) e Bosco Saraiva (PSDB).

Nesta terça-feira (22), durante entrevista ao programa “Manhã de Notícias”, da Rede Tiradentes, o presidente da AFEAM, Evandor Geber Filho, disse que agência firmou contrato com a empresa TransExpert de maneira legal e que o descumprimento do contrato foi cobrado judicialmente.

A aprovação da CPI na Assembléia Legislativa coincide com o processo de votação do orçamento. São R$ 20 milhões que sumiram dos cofres do orçamento do Estado, que, segundo o deputado Serafim Correa (PSB), irão fazer falta.

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