Ameaça de bomba suspende aulas para 4,5 estudantes de unidades da UEA, em Manaus

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A ameaça de bomba veio após uma ligação anônima para a direção da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A informação era de que dois artefatos explosivos haviam sido deixados em duas unidades da instituição: uma na Escola Normal Superior, localizada na Avenida Darcy Vargas, no bairro Parque Dez, e outra na Escola Superior de Ciências da Saúde, na Avenida Carvalho Leal, no bairro Cachoerinha, ambas na zona Centro Sul da capital.

Imediatamente os dois prédios foram evacuados por determinação da Secretaria da Segurança Pública (SSP-AM). Davi Paranhos, estudante do curso de enfermagem, estava na biblioteca da UEA da Cachoeirinha, quando foi avisado para deixar o prédio às pressas.

Assim que foi avisada, a estudante do curso de odontologia, Gabriela Tabal, também tratou de deixar o prédio.

A Polícia Militar (PM-AM), por meio do Grupamento de Manuseio de Artefatos Explosivos – o Grupo Marte – foi acionada para fazer uma varredura nos dois prédios da UEA. Durante a ação, as unidades tiveram de ser isoladas.

A Diretora da Escola Normal Superior, Eglê Wanzeler, lamentou o fato que tirou os alunos das salas de aula.

Por volta do meio dia, a polícia militar constatou que não havia nenhum artefato explosivo na unidade da Avenida Darcy Vargas. No início da tarde, também foi informado que não foram encontrados materiais explosivos que supostamente teriam sido deixados na Escola de Saúde da UEA, na Cachoerinha.

O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, se manifestou indignado.

A falsa denúncia que provocou a suspensão das aulas de 4 mil e 500 alunos da UEA será investigada pela Secretária Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI).

As aulas serão retomadas normalmente, nesta terça-feira (16).

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