Amazonino: ‘casa’ está “organizada”, desenvolvimento e combate ao crime serão prioritários e eleitor deve votar em “amazonense que tenha responsabilidade com o povo e com o Estado”

O governador Amazonino Mendes (PDT), afirmou, nesta segunda-feira (27), que, 10 meses depois do início do governo dele, o Estado faz o maior volume de obras da história.

Em resposta à pergunta do âncora Ronaldo Tiradentes sobre “arrumar a casa”, o governador fez um balanço das realizações da gestão e afirmou: “Isso é arrumar a casa, reestruturar! E, daqui pra frente, fica mais fácil administrar o Estado!”

Escolhido em eleição suplementar no ano passado e já tendo governado o Estado por três vezes, Amazonino é candidato à reeleição pela coligação “Eu voto no Amazonas”. Ele foi último entrevistado da Rede Tiradentes na primeira rodada com os pretendentes à cadeira de governador nas eleições de outrubro.

“A casa tá arrumada!”, reafirmou, explicando que foi fundamental arrumar e reestruturar as finanças do Estado, para poder realizar as obras.

Falando sobre segurança pública, o governador rebateu as críticas à contratação da empresa de consultoria do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giulianni e disse que, para combater o avanço da criminalidade, é preciso fazer isso “revolucionariamente”. “Apesar de já termos já reduzido a criminalidade, é preciso avançar ainda mais!”

Fazendo um balanço do setor, com a contratação de mais policiais, compra de viaturas etc., o governador disse que apenas o aumento da estrutura não resolve e insistiu que o programa de Giuliani, que já está em execução, deve melhorar ainda mais a situação da segurança pública no Amazonas.

Lamentando o crescimento do poder de fogo das facções criminosas em todo o país, Amazonino lembrou o envolvimento “até de políticos do Estado com o crime organizado” e disse que o novo programa de segurança é “a garantia de o Amazonas está “pelo menos tentando enfrentar os bandidos!”, afirmou.

Sobre a consequência do desemprego na segurança pública, o governado afirmou que a geração de emprego e renda “é fundamental no combate ao problema, mas que isso tem sido “resultado da incompetência das gestões e da falta de compromisso dos outros administradores do Estado.”

O candidato destacou os constantes embates do Governo do Amazonas com o Governo Federal em defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM)”, e reafirmou a importância do modelo para a geração de empregos no Amazonas.

Preocupado com uma alternativa à ZFM, Amazonino destacou a importância de investir no setor primário e, negando que estaria usando a ‘máquina pública’ na campanha pela reeleição e distribuindo implementos agrícolas, afirmou: “Fiz isso a minha vida toda! Mas vou entregar tudo depois da eleição! De 15 anos pra cá, tudo o que havia saído feito nesse setor, estava ‘degringolou’ e o Estado passou com comprar até farinha de fora!”, disse, mas reafirmou a necessidade e importância de investir na chamada  Indústria 4.0 “Se não, vamos ficar prá trás!”

Sobre as dificuldades no relacionamento com o Legislativo estadual e de como será se vencer a eleição, Amazonino atacou os deputados de oposição e disse: “Dormem nas gavetas dos deputados um Projeto de Lei do meu governo, que faz com que o Estado perca R$ 18 milhões por mês! Isso é irresponsabilidade e despreparo! É lutar contra o povo! Não se deve dirigir uma assembléia legislativa assim!”

E alfinetou: Meu governo não é um governo de cambalachos e negociatas!”

Inquirido sobre se a Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (RMM) estaria funcionando como uma Prefeitura Paralela em resposta ao afastamento político do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), Amazonino respondeu; “É o cumprimento de uma promessa ao povo de Manaus! Se estivesse no lugar dele (Arthur), estaria ajudando e aplaudindo!”

O governador aproveitou para elogiar a capacidade e força e de trabalho do novo secretário da RMM, o vice-prefeito licenciado  Marcos Rotta. “O Rotta estava ansioso para fazer obras em Manaus! Esse cara é admirável e vai fazer um bom trabalho pela capital e no Interior do nosso Estado!”

Respondendo sobre quem gastaria de enfrentar o no 2º turno, Amazonino, que é apontado na cabeça das pesquisas de opinião seguido de nomes como Omar Aziz (PSD), Wilson Lima (PSC) e David Almeida (PSB), pregou o voto “consciente” do eleitor, na hora de votar. “O amazonense deve votar num amazonense! Vote num amazonense que tenha compromisso e responsabilidade com o povo e com o Estado!”, disse.

Sobre os candidatos à presidência, Amazonino reafirmou decisão pelo candidato do partido dele, Ciro Gomes, porque “Já deu declarações firmes de apoio à ZFM!”, Mas lembrou que o mesmo fizeram os candidatos Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (MDB).

“Existem vários Brasis e o nosso é um Brasil diferente, subdesenvolvido, com uma população pobre e que necessita da atenção do Governo Federal e do Presidente da República.

Despedindo-se, o governador mandou uma mensagem ao eleitor:

“Eu gosto é de batalha, mesmo! Se não tiver batalha, eu não vivo! Eu gosto é de desafios! Quanto mais avançada a idade, mais força e mais determinação!”, garantiu.

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