Amazonense José Aldo manterá a faixa de campeão por algum tempo, prevê árbitro internacional de MMA

14/03/13 – O MMA – Artes Marciais Mistas – veio para ficar e deve chamar a atenção de um público cada vez maior. A opinião é do árbitro brasileiro Mário Yamazaki, 4º Dan de judô e 4º Dan de jiu-jitsu, que, está em Manaus.

Nesta quinta-feira (14), em entrevista à CBN, Yamazaki revelou que aprendeu o ofício da arbitragem sem querer. “Meu pai é 8º dan, vermelho e branco de judô, já foi para olimpíadas – como árbitro, em Barcelona, em 1992; meu primo competiu em Barcelona, meu tio foi para quatro olimpíadas como árbitro internacional, e os dois eram os únicos árbitros que podiam ministrar curso de arbitragem no Brasil. Por isso que eu aprendi sem querer!”

Para Yamazaki o MMA veio p’ra ficar e já é uma modalidade esportiva. “Porque evoluiu. Saiu daqui como ‘vale-tudo’, foi para os Estados Unidos também como uma espécie de vale-tudo, e acabou virando o MMA, porque, hoje, p’ra você ser um atleta de MMA, precisa treinar não apenas uma modalidade, mas várias outras, se não, você não chega ‘no topo’. O atleta tem de ser flexível, lutar de pé, no chão, quedas, tudo isso é importante para ser um campeão.”

De acordo com Yamazaki, o primeiro curso de árbitro que ele ministrou foi em Manaus, com o patrocínio da prefeitura. “Hoje, você sendo um faixa marrom, faixa preta de alguma arte marcial, já pode fazer o curso e começar a arbitrar em eventos pequenos, até ganhar experiência e passar a eventos maiores.”

Para o árbitro, entre os quatro maiores lutadores do UFC – John Jones, Anderson Silva, José Aldo e George Saint Pierre – o amazonense José Aldo ainda manterá a faixa na categoria por algum tempo, e Anderson Silva terá, em agosto, uma prova de fogo contra Chris Wiedemann. E Yamazaki não põe a mãos no fogo pelo brasileiro.

Mário Yamazaki é dono de 15 academias de MMA, nos Estados Unidos, mas, empreendedor, está entrando em um novo negócio. Ele pretende comercializar produtos regionais da amazônia, como a castanha, o açaí e o camu-camu, principalmente como alimentos energéticos para os atletas americanos.

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