Dos 62 municípios do Amazonas, 40 têm a presença confirmada do mosquito causador de pelo menos três doenças; a Dengue, a Zika e a Chikungunya. Os números são do Ministério da Saúde. Essas doenças, entre outras não confirmadas transmitidas pelo Aedes Aegypti, vem afetando a saúde de milhares de pessoas, em todo o Estado, e engrossando as filas, nos postos de saúde.
Uma dessas pessoas é a servidora pública municipal Maria Silva. “Eu fui uma vítima. Eu nem sabia o que era Dengue. Então, eu senti muita dor de cabeça, febre constante, dores nos olhos e fraqueza, muita fraqueza. E começou a nascer manchas vermelhas na minha pele e eu não sabia o que era, e me ficava aquilo: o que eu tinha? Parecia que praticamente não iria mais sobreviver, porquê é muito ruim é muito dolorido.”
Foi por meio da dor que a servidora Maria Silva conheceu o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, há quatorze anos. Moradora do bairro Nova Esperança, na zona Leste de Manaus, ela sofreu muito com a Dengue. A recuperação demorou aproximadamente dois meses. Na época, o Estado passava por uma epidemia. Milhares de pessoas foram afetadas. Após o período de sofrimento, Maria aprendeu a lição.
“Eu fui me conscientizando a tomar cuidado com isso na minha casa. Daí eu também fui conscientizando os meus vizinhos a fazerem as mesmas coisas, a eliminar os criadouros do mosquito da Dengue.”
Um ano após contrair a doença, Maria virou agente de endemias em Manaus. Junto com outros mil e quinhentos agentes espalhados pelo Estado, ela ajuda a população a ter consciência sobre os perigos do mosquito. Eles desempenham um trabalho de extrema importância. Por isso, não deixe de receber esses profissionais na sua casa. O agente Rubens Souza, colega da Maria, deixa claro que a população e os agentes têm que trabalhar juntos:
“É um problema de todos. É um problema social, um problema institucional, enfim, de todos. E todos têm que ficar em alerta é observando o quintal, o apartamento, a calha, o ralo do banheiro, não importa se for no um ou no décimo andar o apartamento, temos que estar atentos. Atentos a essa problemática e de certa forma teremos resultados imediatos. E se nós fizermos uma vez só por semana essa observação na nossa residência, no nosso quintal, nós vamos, com certeza, dar uma resposta imediata, nós vamos quebrar o ciclo de vida do mosquito.”
Não dá para brincar com esse mosquito. Ainda mais, que, agora, não é só mais a Dengue. O vírus Zika e a Chikungunya merecem nossa atenção dobrada. Só para se ter uma ideia da força desse inseto, dos 62 municípios do Amazonas, 40 registram a presença dele. Então, vamos fazer a nossa parte para que esses números sejam cada vez menores.
Saiba mais sobre como combater o transmissor, na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes.