Agora já são 6 nomes na disputa pela cadeira de governador, na principal sala deste prédio, no bairro Compensa, zona Oeste de Manaus. Nessa segunda-feira (8) o Partido Socialista Brasileiro (PSB) entrou na disputa pelo mandato tampão de governador do Amazonas. O vereador Marcelo Serafim foi o escolhido para disputar a eleição extraordinária.

A decisão do partido foi anunciada nesta segunda-feira (8), após o pai do vereador, deputado Serafim Correa, que comanda a sigla no Estado, declinar de uma possível indicação do nome dele para disputar o mandato, após a cassação do governador José Melo (PROS).

De acordo com o agora pré-candidato Marcelo Serafim, o partido decidiu entrar na disputa para “dar uma opção real à sociedade”, quebrando a tentativa de uma polarização forçada por lideranças que, segundo ele,  representam o retrocesso político do estado.

Confirmada a pré-candidatura, Marcelo Serafim disse que, agora, o PSB vai se concentrar na construção de um programa de governo que “traga uma transição tranquila e responsável” para o Amazonas.

O vereador peessedebista vai concorrer com nomes de peso na disputa pelo mandato tampão: Amazonino Mendes (PDT), com apoio do PSD de Omar Aziz e PROS, do governado cassado, José Melo; Eduardo Braga (PMDB) em aliança do PSDB, deputados Luis Castro (Rede), José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PR).

A eleição extraordinária para o governo estadual também estimulou o interesse de outros vereadores, na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Alguns colocarem partidos a disposição de candidaturas. O assunto virou a pauta dos vereadores nos bastidores.

E já tem até parlamentar anunciando a pré-candidatura, mesmo sem o consentimento do partido, como é o caso do vereador Carlos Portta (PSB).

Outros, porém, preferem a sensatez. O vereador Diego Afonso (PDT), também faz parte do time da cautela. Ele preferiu destacar nomes do partido que podem disputar a eleição inédita.

O vice presidente da Câmara Municipal, Felipe Souza (PTN) disse que o partido dele também está pronto para assumir papel de protagonista, mesmo integrando a base aliada do prefeito na Casa legislativa.

Mesmo papel que ter o PHS. Segundo o Presidente da Câmara Municipal, Wilker Barreto, o partido tem condições de ter candidato próprio.

Outro partido que não descarta ter candidato próprio é o PMN. Enquanto as convenções não chegam, as articulações crescem no parlamento. É apenas o início do debate político que vai esquentar ainda mais com a definição de todos os candidatos ao Governo do Estado.

O eleito terá um mandato de pouco mais de um ano e podem disputar uma possível reeleição.