Acusado de estuprar e matar menina de 7 anos vai para júri popular

O assassino confesso da menina Jhuliany Souza da Silva, de 7 anos, pedreiro Francinaldo Marialva Pereira, conhecido como Naldo, de 26 anos, vai para júri popular.

O pedreiro estuprou e matou Jhuliany em julho deste ano, e caso o conselho de sentença julgar pela sua condenação, ele pode pegar até 50 anos de prisão. A informação é do juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, Mauro Antony.

Segundo Antony, Francinaldo foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado, com pena máxima de 30 anos, estupro, em que a pena pode chegar a 15 anos, e por ocultação de cadáver, que pode render pena de até seis anos em regime fechado. No dia em que foi preso, o acusado pediu para cumprir pena de, no mínimo, 20 anos de prisão, para serem cumpridos em isolamento.

Conforme o juiz, na instrução processual, o pedreiro confessou ter matado e enterrado Jhuliany, mas negou o estupro. Porém o laudo de necropsia feito no cadáver da menina comprovou que ela foi estuprada. O crime causou comoção social geral, pois a menina era vizinha do assassino, que costumava frequentar a casa da família.

Mauro Antony disse ainda que Naldo reconhecer que no momento do crime estava sob efeito de droga e não lembra de tudo que fez. Ele se diz arrependido por ter matado e enterrado a menina em uma cova rasa, a menos de três metros da porta da cozinha da casa onde reside a família dele, no bairro Novo Aleixo. “Depois de tudo que eu fiz, me considero um monstro”.

Naldo foi capturado após ter sido denunciado pela própria mãe. Na ocasião, muito nervoso, ele revelou detalhes de como executou o crime, e revoltou os familiares e vizinhos da pequena Jhuliany.

O crime ocorreu por volta do meio-dia, e Fancinaldo estava sozinho. Ele abriu o portão da casa, e avistou a criança parada na frente de sua casa. “Eu estava drogado. Sei lá o que aconteceu me deu uma doideira e a chamei lá pra casa. Eu a matei enforcada com as mãos, ela não chorou e nem gritou. Quando vi que ela estava imóvel, baixei a roupa dela. Foi rápido porque fiquei nervoso. Só trisquei e tirei”, disse, alegando não ter estuprado Jhuliany.

O pedreiro que já pediu pena máxima para si e até prisão perpétua, agora pede para morrer. Conforme informações que chegaram até o Ministério Público do Estado do  Amazonas (MP-AM), Francinaldo tem batido a sua cabeça contra a parede da cela onde está preso pedindo a morte. A denúncia foi encaminhada pelo promotor de justiça Rogério Marques.

 

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