Para marcar o Dia Nacional de Combate a Sífilis, lembrado neste sábado (22), o Ministério da Saúde assinou uma carta compromisso com 19 associações e conselhos de saúde para o enfrentamento da doença no Brasil. A ideia é estabelecer ações estratégicas para redução da sífilis congênita no país com prazo previsto de um ano. O foco é detectar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar os pacientes imediatamente para o tratamento com penicilina, conforme explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“O nosso objetivo principal é reunir toda a sociedade, incentivas as pessoas a fazerem os testes rápidos para identificar precocemente essa doença, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. Há um esforço para que tudo o que está disponível seja acessível para as pessoas, e que as pessoas estejam motivadas a buscar a identificação através dos testes e o tratamento”.

A detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para as gestantes, a indicação da realização dos testes rápidos é feita já na primeira consulta do pré-natal, conforme destaca as diretora DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

“Sífilis é uma doença bacteriana. Ela é uma infecção sexualmente transmissível. Ela pode passar da mãe para o filho. Mas o que é mais importante. É uma doença que pode facilmente ser diagnosticada. Facilmente tratada, e que a pessoas fica curada”.

Segundo dados do último Boletim Epidemiológico de Sífilis, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de quase 33%, a sífilis em gestantes 21% e a congênita, em que a mãe passa para o bebês, aumentou 19%. Para mais informações acesse www.saúde.gov.br.