Ação contra as arboviroses alcança bairro da zona Oeste: populações de outras áreas da capital aguardam mobilizações

#paratodosverem – servidora da Semsa vistoria jardim de casa

Trabalho combate a infestação pelo mosquito transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya.

– (fotos – Artur Barbosa/ Semsa) – Com o objetivo de fortalecer as ações de combate à dengue, a Prefeitura de Manaus realizou nessa sexta-feira (22/3), uma mobilização no bairro Alvorada, zona Oeste da cidade, com ações de educação em saúde e vistorias em casas e comércios do bairro para destacar a importância de eliminar criadouros do Aedes aegypti.

A mobilização foi conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do Distrito de Saúde (Disa) Oeste, como o apoio da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), além de representantes de Conselhos Locais de Saúde, escolas e líderes comunitários.

A programação do bairro Alvorada encerrou um amplo trabalho de mobilização iniciado em janeiro deste ano, embasado no LIRAa, cujo resultado mostrou que os bairros Redenção, Santo Agostinho, Lírio do Vale, Compensa, e Nova Esperança, estavam entre os mais vulneráveis para a infestação pelo mosquito transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya.

A gerente de Vigilância em Saúde do Disa Oeste, Rúbia Medeiros, informou que o trabalho envolveu agentes de saúde, de endemias, ambientais e outros parceiros, possibilitando que quase oito mil domicílios fossem visitados naquela zona geográfica da capital.

“Nosso esforço foi no sentido de, ao entrar na casa das pessoas, reforçar que devemos evitar os criadouros, eliminando a água parada. Encerramos a mobilização, mas nossas equipes de saúde e endemias continuam as visitas nos bairros e, nas unidades de saúde, a vacina está sendo ofertada para o público de 10 aos 14 anos”, frisou.

A chefe do Setor de Endemias do Disa Oeste, Ana Carolina Souza, explicou que durante as abordagens aos moradores dos mais de 1.700 domicílios visitados no Alvorada, as equipes enfatizaram a importância da limpeza e do compromisso social no combate ao mosquito.

“A responsabilidade de evitar criadouros é coletiva. A população precisa compreender a importância do seu papel nessa luta. Nossa função é, principalmente, a de orientar e a responsabilidade de manter sua casa, quintal e comércio limpos, é dos moradores. Só assim mudaremos o cenário”, sintetizou.

A aposentada Marilda da Silveira Rodrigues, disse que sempre se preocupa com garrafas de pet, pratinhos de plantas e outros objetos que podem acumular água. “Muitas vezes parece que as pessoas não estão vendo que tem muita gente doente, internada, porque não cuidam. É preciso cuidar, é preciso ter consciência”, observou.

 

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