No Dia das Mães, entidade tenta resgatar a prática do parto normal, em Manaus

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Você já ouviu falar em parto domiciliar? A procura ainda é tímida, mas, com a disseminação dos benefícios para a mãe e os bebês, a modalidade de parto ganha destaque na mídia.

Andressa Reis de Souza que precisou de muita coragem para vencer as inúmeras barreiras para ter o pequeno Benício de parto normal em casa.

São apenas 8 dias de vida do bebê, mas com muita história pra contar, por conta do parto normal a que mãe foi submetida.

Tudo começou antes mesmo do nascimento de Benício Souza. A administradora em comércio exterior Andressa Souza tinha um sonho de conceber o primeiro filho de parto normal.

Mas, até conseguir o objetivo, precisou vencer as barreiras impostas pelos planos de saúde e até mesmo a falta de informação da família. A própria mãe, a dona de casa Nora Reis, ficou apreensiva, com a escolha da filha.

Contra todas as estatísticas nacionais, que revelam mais de 60% de cesarianas no Brasil, a amazonense foi até o fim e conseguiu o tão sonhado parto normal realizado na casa dela, um apartamento localizado no Distrito Industrial, zona Sul de Manaus.

Benício nasceu com 3 quilos e 100 gramas. Média 49 centímetros. Uma criança saudável. Todo o processo foi acompanhado pela Sociedade de Assistência ao Parto Alternativo, que tenta resgatar o parto normal, humanizando o procedimento e fugindo à chamada violência obstétrica.

Para o fundador da entidade, professor Gabriel Saldanha, uma ação que vem dando certo, permitindo que as futuras mamães tenham partos da forma mais natural possível e provando que, como antigamente, é possível ter bebês, sim, com toda segurança, longe dos riscos ou dos benefícios das maternidades.

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