Em greve há 43 dias, servidores da Suframa afirmam que Manaus não sofre desabastecimento de alimentos e medicamentos

Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em greve há mais de 40 dias, afirmam que, apesar da paralisação, estão acompanhando o abastecimento de alimentos e medicamentos em Manaus e garantem que os produtos essenciais são os únicos que estão sendo liberados, desde o início do movimento grevista.

Em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (02), a direção do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa) disse que o objetivo dessa informação é jogar a população contra os servidores da autarquia, por conta da paralisação das atividades.

De acordo com o presidente do Sindframa, Anderson Belchior, uma comissão de funcionários está acompanhando a reposição de produtos essenciais, na capital. Segundo Belchiior, o processo é acompanhado por meio de fotos, nos grandes supermercados e redes atacadistas de Manaus.

O representante do Sindicato das Empresas de Transportes Aéreos e Rodoviários de Cargas do Amazonas (SETCAM), Augusto Neto, que participou da coletiva, confirmou que os produtos hospitalares e alimentos estão sendo liberados. Augusto Neto afirmou, ainda, o que o SETCAM espera é que os outros produtos também possam ser liberados. Segundo ele, atualmente, há 950 carretas carregadas de produtos, paradas, esperando liberação.

Outro assunto mencionado na coletiva, foi a análise do veto da presidente Dilma Rousseff à equiparação dos salários dos servidores da autarquia aos dos funcionários do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), adiada para o dia 14 deste mês.

Apesar do impasse, o presidente do Sindframa acredita que, a partir do apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o veto presidencial possa ser derrubado, durante a votação.

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