Gastos de David Almeida levam MPC a pedir interdição de governador interino

A pedido do Ministério Público de Contas (MPC), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) vai pedir a suspensão das operações financeiras orçamentárias do Governo do Estado que não se encaixem na Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o Procurador do MPC, Carlos Alberto Almeida, entre 10 de maio e 28 deste mês, o governador Interino David Almeida (PSD) gastou com o Executivo Estadual o montante de R$ 3. 850, 358, 358, 246, 25 (3 bilhões, 850 milhões, 358 mil, 246 reais e 25 centavos). Segundo Almeida, apenas para a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Governo desembolsou um total de R$ 2. 798. 090, 77, só no dia 28 de agosto, para trabalhos de engenharia.

Devido aos gastos, o MPC também pediu ao TCE-AM que solicite aos outros órgãos da estrutura da administração do Estado que se abstenham de fazer novos processos licitatórios.

O MPC também pediu a criação de uma Comissão para apurar os gastos da gestão interina, que, nessas segunda-feira (28), foi objeto de uma reunião do governador-eleito Amazonino-Mendes (PDT), com a presidência e conselheiros do TCE-AM.

As contas do governo interino foram tema de uma entrevista do governador-eleito Amazonino Mendes à Rede Tiradentes, no programa Manhã de Notícias desta terça-feira, que você também pode conferir neste site.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *