Duzentos detentos serão indicados por mortes do dia 1º de janeiro no Compaj

Cerca de 200 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, vão ser indiciados pelas mortes de 56 presos, assassinados no presídio no dia 1º de janeiro deste ano, durante um confronto entre facções rivais que atuam no Amazonas, pelo controle do tráfico de drogas do Estado.

O indiciamento é resultado do inquérito elaborado por seis delegados da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que deve ser concluído até o final deste mês, após as oitivas dos suspeitos. Os acusados também poderão responder por outros crimes praticados contra os mortos, que tiveram os corpos mutilados, durante o massacre.

Uma força-tarefa da Polícia Civil criada pelo Governo do Estado na semana do massacre tenta reunir provas da culpabilidade dos detentos envolvidos nos homicídios. Para isso, os investigadores utilizaram gravações telefônicas e mensagens de  WhatsApp dos celulares dos suspeitos apreendidos e imagens do circuito de segurança do complexo.

 

Lideranças criminosas já transferidos para presídios federais devem constar da lista de indiciados composta pelos chamados ‘xerifes’ e outros traficantes do comando da facção Família do Norte (FDN) no Compaj.

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