Após reunião solicitada por magistrados insatisfeitos, na tarde desta quarta-feira (16), 14 dos 19 desembargadores participantes votaram contra e derrubaram a portaria do vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Rafael Romano, publicada na última terça-feira (15).

Na portaria, Romano, que está no exercício da presidência, em virtude das férias do presidente titular, desembargador Ari Jorge Moutinho, determinava o corte de gastos e despesas, e a demissão imediata de 190 servidores temporários do TJ-AM.

Agora, a portaria, que, de acordo com o secretário geral de administração do órgão, resultaria numa economia de R$ 5 milhões, será submetida à análise do Pleno do TJ-AM, após a volta de Moutinho, que está viajando e retorna no próximo dia 25.

Contando com o Fundo de Reaparelhamento do Judiciário e o Fundo do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM, o órgão tem disponível para todo o ano, um orçamento de R$ 526 milhões, dos quais, 95% já estariam comprometidos.