SINETRAM cobra investigação sobre paralisações e pede prisão de dirigentes do Sindicato dos Rodoviários

O diretor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (SINETRAM), Fernando Borges, cobrou das autoridades policiais e judiciárias, investigação urgente contra os líderes do Sindicato dos Rodoviários.

De acordo com o representante do SINETRAM, o sistema de transporte público da cidade está à beira de um colapso, devido às inúmeras paralisações do serviço.

Segundo com Fernando Borges, os trabalhadores do sistema de transporte público da cidade recebem o segundo melhor salário do Brasil, só ficando atrás de Porto Alegre. Conforme Borges, o valor dos vencimentos dos rodoviários já chega a mais de R$ 3 mil, além de benefícios como o plano de saúde. A categoria, afirma, também teve aumento de 10% esse ano, segundo o SINETRAM.

Somente este ano, os rodoviários realizaram mais de 40 paralisações. Na última tentativa de suspensão dos serviços, a Justiça impediu a deflagração de mais uma grave por meio de uma liminar da juíza Solange Santiago, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O SINETRAM nega que os salários dos trabalhadores estejam atrasados, o que torna, segundo o órgão, ainda mais incompreensível a razão de tantas paralisações.

Até o fechamento desta matéria, representantes do Sindicato dos Rodoviários não haviam sido localizados para falar sobre  o assunto. Segundo o SINETRAM, em média, 800 mil pessoas utilizam o serviço de transporte público em Manaus. O sistema tem cerca de 9 mil trabalhadores e 1.500  ônibus operando em 221 linhas.

 

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