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Operação de combate às queimadas quer reduzir fumaceiro que encobre Manaus em 40 dias

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Após a chegada da fumaça que encobre Manaus e que vem afetando a respiração de adultos e crianças, a operação de monitoramento, combate e fiscalização dos focos de calor chegou à Região Metropolitana de Manaus (RMM). O trabalho é realizado desde a última sexta-feira (03), como resultado de ação do Governo do Estado, por meio do Centro Integrado de Multiagências para o Combate às Queimadas no Amazonas (Cimaam).

De acordo com o órgão, o objetivo da operação é combater os focos de calor que tem atingido toda a RMM, agindo em todas as frentes, inclusive tentando sensibilizar ambientalmente a sociedade.

“O que nós queremos é reduzir consideravelmente os impactos ambientais causados por essas queimadas. É preciso também que as pessoas se conscientizem e abandonem a praticado uso do fogo para acabar com os resíduos ou achar que tem que usar a queimada para preparar o solo. Os prejuízos são grandes para todos”, comentou o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Antônio Ademir Stroski.

As equipes se concentraram nas áreas do distrito do Cacau Pirera, em Iranduba, onde os focos apresentaram maior incidência. Ao todo 110 pessoas, entre homens e mulheres voluntários que estão concluindo o curso de brigadista, colaboraram com o trabalho.

O operador de caldeira, Jair Silva Pereira, de 35 anos, conta que é a primeira vez que participa desse tipo de atividade. E que fez questão de colaborar com a comunidade para combater as queimadas. “Tenho que fazer a minha parte. também. Não há como ver a situação que estamos e ficar de braços cruzados. Por isso, resolvi ser voluntário. E ensino meu filho também”, disse.

O Cimaam é formado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Amazonas, Corpo de Bombeiros, Batalhão Ambiental e Polícia Militar e tem como base a sede do Ipaam. Conta com o suporte de todas as gerências do órgão, assim como também tem acesso aos equipamentos de geoprocessamento da Sema, onde é possível receber, analisar e monitorar as imagens de satélites geradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), auxiliando as equipes em campo.

“A participação integrada de todos esses órgãos que formam o Cimaam é fundamental para somarmos esforços. É preciso esse tipo de parceria, inclusive com a sociedade e a iniciativa privada, para que tenhamos resultados promissores. E com isso, poderemos ter uma melhora na nossa qualidade de ar, nos próximos 40 dias”, finalizou a diretora-presidente do Ipaam, Ana Aleixo.

Ações no Sul do Estado – Já se antecipando à problemática das queimadas, o Ipaam realiza desde o início de setembro uma operação de fiscalização nos municípios de Humaitá, Lábrea, Manicoré e Apuí. A ação conta com o apoio do Batalhão Ambiental, Ibama e Polícia Militar.

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