Entrevistas

Eleições suplementares: Braga afirma que principal inimigo é a crise e anuncia Plano Emergencial para reconstruir o Estado

O candidato da coligação “União pelo Amazonas”, senador Eduardo Braga (PMDB), foi o entrevistado desta sexta-feira (22), na série da Rede Tiradentes com os candidatos ao Governo do Amazonas na eleições suplementar.

Começou se desculpando por, apesar de ter sido sorteado como0 o primeiro, tinha compromissos em Brasília. O candidato aproveitou para alfinetar o adversário José Melo (PROS) , que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e disse que a eleição suplementar é consequência de uma eleição fraudada. A crise no desemprego no país. Manaus tem 22% da população economicamente ativa desempregada.

Eduardo Braga disse que o governo dele vai se concentrar no combate à crise “sem precedentes” que afeta o Amazonas e citou as conseqüências na Economia e no os setores de Saúde e Segurança Pública. “Vou atacar primeiro os pontos centrais da crise no Estado!”

O candidato do PMDB disse que pretende usar a experiência de 2 mandatos no governo para “criar os fundamentos do combate à crise com o ajuste fiscal necessário, para recupera a economia. “É uma questão de gestão, por isso, vamos deflagrar um Plano de Emergência para os pontos centrais da administração do Estado!”

Com em informações de técnicos do setor de saúde, Braga afirmou que está faltando até esparadrapo rede pública. Técnicos da área disseram a ele que 49 mil pessoas estão na fila de espera para exames de ultra som e cirurgias. “Aparelhos quebrados ou falta de profissionais”, lamentou.

O candidato anunciou que vai romper os contratos com a Humanizzare e outras empresas, com base na boa prática administrativas. “Contratos serão anulados!”. Ele citou como amplo os que deram origem à operação “Maus Caminhos”. Por conta da má gestão, “Equipamentos estão apodrecendo no Interior”, disse.

Inquirido sobre a citação dele na Lava Jato, Braga Lava Jato e sobre o patrimônio pessoal, Braga lembrou que o povo do Amazonas o conhece, que começou a trabalhar desde os 15 anos e que a condição financeira dele é resultado dos s empreendimentos da família. Disse ainda que está tudo declarado no imposto de renda, que mostra a origem do dinheiro.

O candidato sustenta que as citações não significam que ele seja réu. “Algumas são desvirtuações completas!”, disse. Afirmou, ainda, que não praticou qualquer ato relacionado à construção da Arena da Amazônia e que tudo foi acompanhado por órgãos de governo e auditoria, e que nem mês era m ais governador. “Estou disputando a eleição com a consciência tranqüila!”. Ele defendeu que todas as questões devem ser investigadas, e voltou a firma que o verdadeiro inimigo não as acusações, mas a crise.

Sobre o candidato a vice, Braga disse que ele e Marcelo não pensam “igual”, mas que a convergência de pensamento aproximou os adversários: “a capacidade de perceber a crise e que é preciso ter união e decisão estratégica rápida para vencê-la”. Fazendo referência ao ex-aliado Marcos Rotta, que agora integra os quadros do PSDB do Prefeito Artur Virgílio Neto, disse que “adversários políticos não são inimigos”.

Braga disse também que vai procurar as lideranças do Interior para combater o verdadeiro inimigo – a crise que se abateu sobre o Estado – e que vai restabelecer a perspectiva de crescimento do Amazonas. Como ações imediatas, ele afirmou vai revogar a lei que aumentou do ICMS do combustível em 2% e desonerar a cesta básica em 1% para baratear os custos para o trabalhador. Para Braga, a desorganização econômica e administrativa chega às raias do absurdo. “A crise no Amazonas é muito pior do que a crise no Brasil”, afirmou.

Na Segurança Pública, vai enfrentar as facções criminosas com as forças do Estado, com a Inteligência policial e colaboração da Polícia Federal e das Forças Armadas. Sobre a segurança em Manaus, Braga disse que está informado de que, na capital “apenas 3 DIP’s fazem o plantão nos finais de semana. Um absurdo para segurança da população!”. Ele prometeu restabelece o policiamento ostensivo nas ruas e valorizar a boa polícia. “A polícia é composta por 95  % de bons policiais. É preciso tirar o os maus e valorizar os bons!”, afirmou.

Eduardo Braga também garantiu que vai revitalizar a Zona Franca de Manaus para gerar os empregos que o Polo Industrial de Manaus (PIM) perdeu, nos últimos anos.

No setor de tecnologia – cada vez mais importante para setores domo saúde e educação, afirmou que pretende resolver os problemas de internet com a colaboração da iniciativa privada, o que deverá melhor o sinal principalmente no Interior.

Meus adversários não são o Amazonino Mendes (PDT) ou a Rebecca Garcia (PP), mas a Crise. “E não é por falta de dinheiro”, garante. “Não foi a queda de receita, mas o descontrole dos gastos públicos e a e a ‘farra administrativa”.

O candidato concluiu com a afirmação de “União, experiência e eficiência vão ajudar a construir um Plano de Emergência para recuperar o Estado”, disse o candidato, que finalizou pedindo votos para ele e para Marcelo Ramos.

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