Profissionais da Saúde fecham avenida, na zona Centro Sul, para cobrar salários atrasados

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Os trabalhadores do setor de saúde fecharam parcialmente a avenida Mário Ypiranga Monteiro, antiga Recife, em frente ao Hospital 28 de Agosto, na zona Centro Sul da capital, em protesto pelos quase três meses de salários atrasados. Um grupo de cerca de 100 pessoas, entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, radiologistas e serviços gerais, ocuparam a via, com faixas e cartazes.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da área da saúde privada (SindPriv), Fredson Dantas, cerca de 1.500 profissionais que trabalham para empresas prestadoras de serviço, estão sem receber os salários.

A técnica de enfermagem Jucilene Pantoja disse que não sabe mais a quem recorrer, para conseguir pagar as contas que estão acumuladas.

O protesto fechou parte da avenida Mário Ypiranga Monteiro por mais de uma hora, e acabou prejudicando o tráfego de veículos, que, além de retenção, precisou ser desviado, a partir do Viaduto Miguel Arraes.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informou que os trabalhadores têm vínculo empregatício apenas com a empresa terceirizada Silvio Corrêa Tapajós e que a empresa teve os repasses mensais do valor do contrato suspensos, porque encontra-se em situação de irregularidade, em relação à apresentação de certidões negativas de débitos.

A assessoria da Secretaria da Fazenda (Sefaz) informou que o pagamento à Tapajós foi autorizado, mas ainda não foi repassado pelo mesmo motivo alegado pela Susam.

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