Policiais civis anunciam greve por tempo indeterminado; serviços nas delegacias da capital e interior serão paralisados

A decisão unânime de greve por tempo indeterminado foi aprovada na noite deste quarta-feira (18), na sede do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol), no bairro de Petrópolis, zona Centro-Sul da capital. Mais de 600 policiais que estiveram no local e afirmam que estão abertos a negociações com o Estado, mas enquanto o governador José Melo não se posicionar, a greve será mantida.

Delegados, investigadores e escrivães da Polícia Civil do Amazonas iniciam a greve a partir da próxima quarta (25). De acordo com o o presidente do Sinpol, Moacir Maia, representante dos policiais civis, durante a paralisação, apenas ocorrências de flagrantes serão atendidas pelos servidores. Os expedientes em todos os Distritos Integrados de Polícia (DIP’s) e em delegacias especializadas serão suspensos.

Em nota, o Governo do Estado reafirmou o compromisso de negociar o pagamento do escalonamento da categoria, que deve ocorrer somente a partir do mês de abril, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal.

O presidente do Sindicato dos Delegados (Sindepol), delegado Rafael Costa e Silva, afirmou que todos os delegados aderiram à greve. Segundo ele, uns pediram para preservar o nome, mas garantiram estar junto com a categoria.

Peritos

A partir de quinta-feira (19), os peritos criminais do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), que já anunciaram estado de greve, iniciam uma “operação-padrão” em três institutos do DPTC, que visa deixar de realizar alguns procedimentos caso não haja os equipamentos de proteção individual (EPI) como luvas e toucas.

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