Os moradores das zonas Norte e Leste de Manaus, que ficaram sem água por cerca de um mês, depois de um acidente que destruiu parte da estrutura da estação de captação do Programa Aguas para Manaus (PROAMA) – na zona Leste da capital, devem ter o fornecimento restabelecido em até o próximo sábado. A boa notícia foi confirmada no local da obra, pelo governador José Melo e pelo Prefeito Arthur Virgílio Neto.
De acordo com o governador, a água já está chegando aos reservatórios desde a noite desta terça-feira (22) e o problema será resolvido definitivamente em dois dias. “Graças a Deus, conseguimos equacionar o problema num tempo que nem nós mesmos imaginávamos que conseguiríamos resolver, fruto de uma ação compartilhada da Prefeitura como o governo, e a água já está chegando aos reservatórios nos bairros – Nova Floresta, Jorge Teixeira, Núcleo 23 do Mutirão. A partir de hoje à tarde, parte do Nova Floresta já terá água nas torneiras, e, aí, numa sequência, Mutirão, Jorge Teixeira, Núcleo 23 e, no máximo em dois dias, teremos normalizado todo o abastecimento de água nesses bairros de Manaus”, afirmou.
O prefeito Arthur Virgílio Neto, que acompanhou as obras na estação de captação bem de perto, em alguns dias até almoçando e até jantando com os mais de 50 operários da empresas responsável pela reconstrução, comemorou.
“A seriedade vence a falta de seriedade, a responsabilidade vence a irresponsabilidade, o amor por Manaus vence o desamor por Manaus e está aqui. Derrotamos quem não queria água para o povo de Manaus!”
O trabalho de reparo completo da estrutura que foi destruída ainda deve demorar mais dois meses, no entanto, a religação do sistema foi priorizada e o Proama voltou a operar, 29 dias depois do acidente.
A Polícia Civil e a Capitania dos Portos do Amazonas investigam as causas do acidente com a balsa que se chocou com a pilastra da estação de captação do PROAMA, que deixou mais de 500 mil pessoas sem água. O governo do Estado vai acionar a empresa dona da balsa causadora do acidente na Justiça, para ressarcir aos cofres públicos o total de R$ 5,9 milhões gastos na obra.