Motorista que matou dois e feriu três, na estrada da Ponta Negra, senta no banco dos réus, nesta sexta (19)

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O primeiro Tribunal do Júri julga, nesta sexta-feira (18), um dos casos de maior comoção e repercussão, neste ano, em Manaus.

O auxiliar de escritório Renato Fabiano dos Santos Benigno, de 37 anos, é acusado de assassinar Keyllene Nogueira de Almeida, de 28, e José Henrique Monteiro Galvão, de 18, e ferir outras 3 pessoas, na madrugada de 11 de maio, num acidente de trânsito, na estrada da Ponta Negra.

O caso está sendo tratado como homicídio doloso – quando o crime é praticado com a intenção de matar – porque Benigno dirigia a pick up S10 envolvida no acidente, embriagado e em alta velocidade. Ele colidiu com a traseira de uma outra pick up – uma Strada – que estava sendo empurrado pelas vítimas.

Segundo depoimentos de policiais do Batalhão de Polícia Especial (BPE), o acusado tentou fugir para escapar do flagrante.

Imagens do acidente contradizem suposta imprudência dos jovens que empurravam veículo em pane. Os cinco que foram atropelados pela uma S10 conduzida por Renato Benigno, na avenida Coronel Teixeira, – empurravam o carro na pista da direita, próximo à calçada e não em zig-zag, conforme foi especulado, após o acidente.

O fato foi comprovado após análise das imagens gravadas pelas câmeras de segurança do condomínio Jardim das Américas e da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O material foi analisado pela Polícia Civil (PC) e encaminhado à justiça.

De acordo com informações repassadas pela PC, tanto as imagens como o inquérito feito pela equipe do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob o comando da delegada Lucimar de Amorim Filipe, foram encaminhados à 1ª Vara do Tribunal do Júri no dia 27 de maio, e juntado ao processo.

No início deste mês, a defesa de Renato Benigno tentou tumultuar o processo, alegando incompetência do Tribunal do Júri. A manobra visava suspender o julgamento que está confirmado para esta sexta feira.

Em julgamento anterior de um caso parecido, o motorista irresponsável foi condenado a 31 anos de prisão.

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