Ao completar um ano nesta terça-feira (2), o Mais Médicos está presente em 3.785 municípios, enquanto os 14 mil profissionais do programa – dos quais mais de 11 mil cubanos – enfrentam desafios para trabalhar. Os médicos deparam-se com infraestrutura precária dos postos, falta de medicamento, déficit de colegas, recusa de encaminhamento para especialistas e violência urbana. Apesar das insuficiências, pacientes comemoram a chegada dos doutores.
Lançado em meio à resistência de entidades médicas, o programa oferece bolsas de R$ 10 mil para brasileiros e estrangeiros e US$ 1.245 para cubanos trazidos por convênio com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas). São os cubanos que se embrenham nos rincões e nas periferias e prestam assistência a populações de onde antes não havia médico.
Diante dos entraves, o Ministério da Saúde apresenta números. Segundo o governo, 50 milhões são atendidos pelo Mais Médicos – 5 milhões de consultas por mês. Isso implicou a diminuição de encaminhamentos para hospitais em 21%.