Líderes de facções do AC e do AM chegam à penitenciária federal do RN

Presos apontados pelos setores de inteligência do Acre e do Amazonas como líderes de facções criminosas chegaram na noite desta quinta-feira (12) à penitenciária federal de Mossoró, na regiões Oeste do Rio Grande do Norte. Ao todo, são 19 detentos que foram trazidos em uma operação especial para o presídio potiguar – 14 do Acre e 5 do Amazonas. A ação para entrega dos presos só foi concluída na madrugada desta sexta-feira (13).

Os presos vindos do Acre são: Alcemir da Silva, André Ferreira de Souza, Antônio Meneses de Castro, Antônio Nascimento de Oliveira, Denys dos Santos Fêlix, Edivardes Brito da Silva, Eurico Rocha do Nascimento, Fabiano da Silva, Gerlândio Brito da Silva, Gilei Mayke de Souza Santana, Semir da Silva Almeida, Sandeilson da Silva Souza, Sérgio Barbosa e Ualas Pinto Amâncio Rodrigues.

Do Amazonas, vieram: Demétrio Antônio Matias, Janes do Nascimento Cruz, Florêncio Nascimento Barros, Rivelino de Mello Muller e Gileno Oliveira do Carmo.

Operação para trazer detentos do AC e do AM ao RN terminou nesta sexta (13) (Foto: Divulgação)

Amazonas
Um total de 17 detentos do Amazonas embarcaram para presídios federais no fim da quarta-feira (11). Um comboio da Polícia Militar acompanhou o traslado dos presos até o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

Antes da viagem, peritos do Instituto Médico Legal (IML) foram deslocados ao Batalhão, na manhã desta quarta (11), para realizar exames de corpo de delito nos detentos.

Após os procedimentos, o grupo seguiu às 11h30, dentro de um caminhão-baú da Seap, para o Aeroporto Internacional da capital. O trajeto até o aeroporto recebeu forte esquema de segurança, com batedores e um helicóptero da Polícia Militar. Ao todo, 80 policiais participam da operação, segundo o comandante geral da PM, Augusto Sérgio.

Ao todo, 56 morreram na rebelião do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, informou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes. O motim durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado. Inicialmente o Governo havia confirmado 60 mortes.

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